A URNA, MEA CULPA!

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

Que culpa tem a urna eletrônica e/ou não com o discurso que será “parido” pelo eleitor conformado e/ou inconformado com o candidato "X", "Y" e/ou "K", diante da confusão e desconfiança no útero da democracia que recebe, guarda e pare o resultado como "bebê" de proveta? Só tem voto se for votado...

Infelizmente a fé em qualquer sentido da palavra, como se sabe, se acredita e se desacredita no que se quer acreditar.

Tem boi que "voa"... burra sem cabeça, cavalo senador, bode vereador, etc, então presumir ser derrotado antecipadamente por mero capricho, abuso e/ou não de puder é mera ilação, algo semelhante ao dito popular de que quem morre de véspera é "peru" de festa... parece discurso de auto traição para manipular e/ou despertar o “senso comum” do eleitorado nacional, em parte, tendo como culpada a urna eletrônica, que além de ser o maior orgulho nacional em tecnologia de ponta, já testada por todos os meios possíveis, auditada e comprovada como instrumento lícito e impossível de ter seus resultados apagados e escritos outros. Portanto, instrumento sem manipulação e incapaz de antecipar resultados antes do pleito. Não existe crime culposo e/ou crime doloso sem provas, apesar de que se acredita no que se quer acreditar...

Porque a ciência já sabe o sexo e o estado de saúde do bebê antes de nascer, porém, a urna eletrônica e/ou não é o "útero" da democracia brasileira, totalmente antissocial e ideologicamente desligada das redes sociais e das ideologias concorrentes a ocupar o poder de mando em todos os seus níveis na disputa pelo poder. Não está ligada a internet, física e/ou remotamente falando. Não tem contato com vizinhos de quaisquer espécies. É honesta, surda, cega e que vomita o resultado na própria seção eleitoral no fim da votação aos olhos de mesários e fiscais de partidos, segundo a orientação da legislação eleitoral. Os adversários do uso da urna eletrônica, nada comprovaram até a presente data contra a conduta da mesma, que seja capaz para manipular e antecipar o resultado adverso "parido" das entranhas do eleitorado.

É hora de dizer "chega" a tal discurso que põe em dúvida a realidade e seriedade do próprio sistema eleitoral nacional, quando se põe em dúvidas a vontade popular que virá da urna.

Pensar diferente é possível, até porque no Brasil é livre se pensar como bem entender tudo, inclusive em querendo "pôr" em dúvida a liberdade popular do eleitor votar em quem bem ele entender e ponto final.

Não reconhecer o resultado parido da urna eletrônica e/ou não é o mesmo de que fabricar "álibi" de tendência antidemocrática para dizer que a vontade popular foi manipulada e por isso fulano perdeu e beltrano ganhou.

Porque tal desconfiança no sistema eleitoral agora? Isso parece com o adágio popular de que na "primeira" candidatura o eleitor vota no amigo e/ou no desconhecido, já na "segunda" candidatura o eleitor não vota mais no amigo e/ou no desconhecido, vota ou não vota no conhecido político que nem manda e nem deixa mandar e/ou governar. Faz confusão interna e externa diariamente entre o que é verdade e o que é fakes o tempo todo.

Sim, isso acontece pela percepção da tendência popular diante do momento vivido atualmente, que tira, mata e sepulta o "sono" e a esperança do futuro que se quer e não se tem de milhões de brasileiros com a barriga vazia... só lembrado nas vésperas da eleição.

Pagar as contas sem dinheiro todos os meses, enfrentar a inflação, a taxa selic nas alturas, taxas de água, esgoto, energia elétrica, etc., etc., um mundo de incertezas presentes e futuras...

Por que só agora a urna eletrônica é frágil? E ou esse argumento está sendo (ca)usado, embora sem razão de ser, pelo medo do futuro adverso que poderá vir do resultado da eleição?

Assim sendo, só o eleitorado tem a resposta no dia do pleito, não é aborto, porque todo poder emana do povo e em nome dele é exercido.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 04/08/2022
Reeditado em 04/08/2022
Código do texto: T7574759
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