Ai, que fome!

Uma das melhores horas do dia é quando chega a hora do almoço, e quando a fome aperta momentos antes de marcar meio dia, parece que os ponteiros do relógio ficam mais preguiçosos, giram bem lentamente, quase parando.

O relógio já passa das treze, ainda não almocei, sinto cheiro de comida vinda de todos os cantos, a boca saliva igual nascente de rio perene, pareço ter um buraco gigantesco na barriga, ouço buzinas das motos de entregadores chegando na vizinhança, ai, que fome!

Quando chegar minha vez, acho que irei devorar literalmente o prato, ou a marmita, vou comer como um leão voraz, não quero nem saber, vou comer de verdade, quero matar o que está acabando comigo, ai, que fome!

É nessa hora que percebo o quanto comer é bom, e se, a comida demora, há uma intensa manifestação de sensações, e não sei o que é pior, se é a fome ou a vontade de comer, nesse momento, não consigo fazer nem pronunciar mais nada, somente, ai que fome!