A hiena sorridente do crime

E assim lá se foi ela toda feliz e muito sorridente como sempre. Essa tal criatura resolveu sair da toca do seu esconderijo tão sombrio, que fica no ripe rape do beco do bueiro da rua Severiano Nunes, como sempre ela continua a viver essa sua triste vida do tal submundo do crime que está matando mais do que galinha abatida de granja.

E essa miserável fica toda orgulhosa de ser assim, tão fútil e vulgar com essa vida que ela leva, dizendo assim: eu já tô nessa vida há 12 anos e tenho muito orgulho disso, porque essa vida é para os fortes! E não para os fracos! Será que não seria o contrário?🤔e nessa sua aparente felicidade, vive a sua vida a comer carniça de gente de todo tipo, do velho imundo, ao gigolô noiado que leva toda a sua grana. E o pouco que sobra a tal polícia ainda leva o resto e ajumenta a sua cara de tabefes e enche ela de porrada. Pois é, é isso aí maninha! E haja forças para aguentar esse inferno na terra.

Todavia essa tal infeliz criatura não aprende e volta a batalhar no mesmo ramo criminoso, engulindo sapos, rãs e pererecas e tais cobras grandes pra variar. E vive nesse infindável vai e vem de trocas de carícias com outras hienas iguais a ela ou mais velhas. Tudo para obter o tal prato principal, que é um bom ganho e um bom lucro que mau serve para pagar as suas contas.

Entretanto ela ama e adora a sua vida, como é, sem compromissos e sem carga horária para cumprir todos os dias como um trabalho formal, chato e monótono. E assim ela diz: eu não quero nem pensar em dar duro nessa vida, do jeito que eu tô, fico muito bem melhor. Pois eu faço um corre aqui e pego um ali pra faturar na bolsa da minha perseguida, o que mais posso querer nessa vida? Pra mim tá muito bom e obrigada.

Pois bem, e assim essa miserável criatura insuportável e de mentalidade medíocre, vai levando essa sua vidinha infeliz e lascada e sem perspectivas de melhoras de ascensão social e econômica. E como diria alguns sociólogos: essa é uma vítima da sociedade, vivendo numa condição de alta vulnerabilidade.

Enfim, será que essa pobre vítima de nossa sociedade não possui vontade própria? será que ela não pode discernir o que é certo do que é errado? Será que sua condição social obriga ela a ser uma criminosa em pontencial? porque não teve as mesmas chances que os seus demais cidadãos? Por fim, eu discordo totalmente desse discurso do vitimismo, pois se formos pensar por essa perspectiva, todas as pessoas que vivem numa condição desigual e desumana serão todas propensas ao crime e a criminalidade. E isso seria um absurdo totalmente injustificável, porque no final das contas, todos nós temos escolhas para fazermos e todos nós podemos escolhermos entre o que é certo e entre o que é errado.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 09/08/2022
Reeditado em 09/08/2022
Código do texto: T7578573
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