17 DE AGOSTO DE 1645

Dificilmente se encontrará um Pernambucano que saiba o significado desta data para a História do Estado e consequentemente do Brasil, porque a degradação cultural implantada pelos governos de esquerda, necessita que o orgulho patriótico seja alijado, pois só assim, seremos todos apátridas.

O domínio holandês estava agonizante, haviam baixas significativas por conta da guerra de guerrilha que provocou o isolamento da Maurítsstad, aonde se refugiara a maioria dos invasores.

A tropa estava voltando para a base, após a derrota fragorosa no Monte das Tabocas em Vitória de Santo Antão.

O lento deslocamento motivado pela falta de veículos, fazia com que houvesse a necessidade do que na Infantaria se chama “Grande alto” para descanso da tropa com o pernoite.

O local escolhido foi o engenho Jerônimo Paes, que depois teve o nome mudado para Casa Forte, de propriedade da senhora dona Anna Paes.

Cercados pelos heróis da Restauração Pernambucana, os invasores, usaram as mulheres como escudo humano, mas a estratégia não deu certo porque, as verdadeiras heroínas dessa batalha, instigavam os brasileiros a continuar atirando, indiferentes à possibilidade de serem atingidas.

Por causa desse acontecimento, o engenho passou a ser conhecido por Engenho da Casa Forte.

Com o passar do tempo, formou-se o bairro com o mesmo nome, a capela foi elevada à categoria de Matriz e diante dela está a praça que é uma das primeiras obras do paisagista Roberto Burle Marx.

O caminho para os povoados de Monteiro e Apipucos, hoje é a Avenida 17 de Agosto, na tentativa de que a bruma do tempo não apague a História.

Anna Gonçalves Paes de Azevedo (1617/74)

Domínio holandês de 1630 a 1654

Mauritsstad = cidade Maurícia em holandês