A confiança
Com o passar dos (d) anos, tenho percebido que a confiança é um sentimento inerente do ser humano.
Nós a depositamos em alguém e, uma vez quebrada, o que nos restam são cacos que, se bem colados, permitem que ela seja ofertada, novamente, a outra pessoa.
Mas, como toda peça remendada, há de se ter, ainda, mais cuidado.
Se algum caco ficou perdido pelo caminho ou se a colagem não foi bem feita, ela não estará firme o suficiente para ser entregue a novas mãos.
É preciso respeitar o histórico de cada confiança.
Ela é resultado de uma grande e, por vezes, dolorosa história.
E, por isso, só deve aceitá-la quem tiver certeza do respeito e da delicadeza com que, dela, deverá cuidar.