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EM QUEM VOCÊ IRÁ VOTAR? (UM ESTUDO SOBRE ASSÉDIO ELEITORAL)

 

   “Se o homem faz de si mesmo um verme,

          ele não deve se queixar quando é pisado”.

                                           (Immanuel Kant)

 

 

   O presente trabalho trata-se de um bate-papo o qual convido o leitor a realizar comigo. Buscarei não ser prolixo quanto ao que será dito. E, como sempre, usarei do método de fazer perguntas, a lembrar um pouco o sistema dialético muito usado em Filosofia. Precisarei voltar no tempo a fim de esclarecermos alguns tópicos, mas sempre retornando ao período atual. E, como eu disse, será mais um “bate-papo”, onde não me limitarei quanto a regras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), usando, portanto, da liberdade de escrever. Resumindo: não quero que se torne uma “leitura chata!”. Vamos lá, então?

 

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   Estava numa reunião entre amigos e sem que eu esperasse alguém me perguntou:

   - Você irá votar em quem?

   Fiquei pensativo, na verdade sentindo-me um tanto incomodado com a aquela pergunta, considerando que o voto é individual e, sobretudo, secreto. Isto sem mencionar que o atual momento está sendo marcado por uma hostil polaridade política, principalmente entre dois conhecidos nomes. Digo isto porque já vivi outros períodos bem mais tranquilos. A começar da primeira eleição presidencial a se fazer no ano de 1989, alguns anos após o término do regime militar. E ali eu me lembro perfeitamente de certos candidatos:

   Fernando Collor de Mello (PRN)

   Luís Inácio Lula da Silva (PT)

   Leonel Brizola (PDT)

   Mário Covas (PSDB)

   Paulo Salim Maluf (PDS)

 

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   Uma eleição direta em que se escolheria pelo voto popular o Presidente da República, tão esperada após duras lutas para finalmente ser aprovada. Seria, então, a presença da “Democracia”.

   Pois bem, havia em muitos espaços (nas residências, ambientes de serviços, como também nas ruas) pessoas diversificadas quanto ao seu nome preferido (bem como até hoje), mas com uma diferença onde ninguém se agredia quanto a isto. Tinha, às vezes, alguma desavença, porém sem ninguém partir para atos de extrema violência, como está se vendo atualmente, incluindo até homicídios. E ninguém se desvinculava de suas amizades ou vínculos afetivos ou familiares por causa dessas bobagens. Ou se havia, eram muito poucos. Diferente de hoje onde a exaltação e o fanatismo ideológico invadiram o espaço mental de tantos!

   Mas, retornado à pergunta de meu amigo, eu fiquei a pensar comigo: Se você é mulher, qual seria a sua reação caso um homem perguntasse a sua idade? Ou, então, qual a sua marca de absorvente? Meu caríssimo leitor (leitora), existem perguntas pessoais e íntimas, onde chega a ser uma indelicadeza em se fazer para alguém. E me perguntar em quem eu irei votar (nestes tempos de identificação política marcados por intolerância e desrespeitos) eu confesso que não gostei. A começar que eu não sei mentir, ainda que seja para tentar agradar alguém.

   E aqui algumas coisas devem ser consideradas: não adianta tentar agradar um "determinado indivíduo" (considerando se tratar de um "apaixonado" por seu ídolo) caso se o disser que irá votar em branco ou então que anulará o seu voto. É preciso estar “de acordo” com quem você está conversando, do contrário tal pessoa encarará sua resposta como uma ofensa. É isso aí, meu amigo (minha amiga). São tempos difíceis!

   Bom, não irei me prolongar no que aconteceu recentemente comigo. Contudo, será como iniciarei o nosso estudo aqui a respeito da questão do voto.

 

   PERGUNTAS:

 

   Você sabe o que é “VOTO DE CABRESTO”?

 

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   Caso saiba, na sua opinião seria possível nos atuais tempos a realização deste tipo de voto?

   Pois eu digo que sim, mas de outra forma (e com outra definição), ao que, em essência, seria a mesma coisa. Falo agora a respeito do chamado “ASSÉDIO ELEITORAL”.

 

   UM POUCO DE HISTÓRIA

 

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   Impossível falar a respeito do “voto de cabresto” sem mencionar certos nomes: “coronéis”, “coronelismo”, “currais eleitorais”, “República Velha”, etc. Sendo assim, vamos ver:

   No período da Velha República, o “coronel” era a figura mais importante e mais poderosa de seu espaço, ao que ele exercia o seu “domino político”, isto é, o total controle e arbítrio sobre o povo, onde, poderíamos dizer sem nenhum exagero que ele mandava em tudo. E assim, ele tinha em suas mãos o seu “curral eleitoral”.

 

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   Algumas coisas se destacavam para lhe garantir sua soberania:

   O uso da força (abuso de autoridade e poder)

   A utilização da máquina pública

   A compra de votos, trocas de favores...

 

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   Isto sem mencionar a respeito dos conhecidos “votos fantasmas” e outras formas de corrupção, como por exemplo, falsificação de documentos para certos eleitores, além de, é claro, no que se referia ao processo de contagem dos votos, adulterando o seu resultado.

   Pois bem, uma coisa que não podemos esquecer é que naquela época os votos eram “abertos” (e não secretos como atualmente), ficando totalmente visível e descoberto em quem se iria votar ou não. E uma coisa que não deve deixar de ser mencionada é que muitos eleitores eram analfabetos. E como naquele tempo era fornecido ao eleitor apenas um “papel em branco” (onde ele teria que escrever o nome do candidato), neste caso “outra pessoa” escreveria por ele. Ou seja, seria a mesma coisa de você assinar um cheque em branco.

 

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   Aproveito para dizer aqui que o voto secreto no Brasil foi instituído pelo Código Eleitoral em 1932, no período Vargas. E a partir deste ano foi criado a Justiça Eleitoral, em que nela a figura do “coronel” e “coronelismo” estavam, digamos assim, perdendo espaço. A intenção era para que fosse feita uma regulamentação correta e, portanto, justa nos processos eleitorais, tais como:

   Alistamento do eleitor

   A criação de zonas eleitorais reconhecidas por Lei

   A própria apuração dos votos

   E, finalmente, a divulgação dos nomes que foram eleitos

   Houve também o surgimento de eleições a níveis estaduais, federais, e não somente municipais.

   E só para título de curiosidade a mulher passou a ter o direito de voto na Constituição de 1934, após o seu reconhecimento em 1932, porém na condição “facultativa”. Em 1965 passou a ser obrigatório [o direito do voto].

   Mas, retornando à principal pergunta: Na sua opinião, poderia ser realizado o chamado “voto de cabresto” nos dias atuais?

 

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   Darei aqui a minha resposta:

   É claro que sim.

   Mas, quem seriam os “novos coronéis” e como eles agiriam?

   Quais seriam os atuais “currais eleitorais”?

   E quais seriam os “modernos eleitores de cabresto”?

 

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   Caríssimo leitor, gostaria agora de lhe fazer algumas perguntas:

   Você acha que a maioria das pessoas exerce o seu voto de forma realmente “individual”?

   O que você considera como sendo "voto consciente"?

   Será que as pessoas sabem “em quem votam” ou “por que” votam?

   Pois então, seria mais ou menos perguntar por que elas têm a sua religião. Ao que não foram elas que escolheram, mas alguém que escolheu por elas.

 

   Os “currais eleitorais” de hoje podem ser de muitas formas:

 

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   O seu ambiente de trabalho, por exemplo, onde o dono da empresa em que você atua procura te convencer a votar em determinado candidato. Bom, e agora eu tomo a liberdade de dizer que quando um patrão pede (ou mesmo exige) ao seu empregado para votar em certo candidato pode ter certeza de que tal nome beneficiará somente ele – o dono da empresa – e não o empregado. E ele fará de tudo para te convencer em votar na pessoa com o qual ele simpatiza.

   Em tudo existe um “processo de condução mental”, sendo realizado de maneira sutil. Muito embora ainda exista quem procure agir à maneira antiga, à moda dos coronéis, com o uso da coerção e ameaças. Darei aqui três exemplos ocorridos :

 

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   Um fato recente foi registrado quando uma empresária do setor agropecuário no estado da Bahia chamada Roseli Vitória Martelli, exigiu em uma live que os seus colegas empresários demitissem “sem dó” os funcionários que fossem votar no candidato Lula, adversário de seu candidato, Jair Bolsonaro. E nas palavras dela: “Eu queria falar algo para os nossos agricultores. Façam um levantamento, quem vai votar no Lula, demitam, e demitam sem dó. Porque não é uma questão de política, é uma questão de sobrevivência. E você que trabalha com agro e que defende o Lula, faça um favor, saia também”. Fonte YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=gnfhs60hcjM

 

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   No nordeste paraense um empresário e dono de uma empresa de tijolos cujo nome é Maurício Lopes Fernandes ameaçou seus funcionários com demissão, e também tentando “comprá-los” com uma promessa de R$200, 00 caso o Presidente Bolsonaro viesse a ser reeleito (fato também registrado em vídeo). E nas palavras dele: “Nós temos que se unir para que Lula não ganhe. Por que? Porque se Lula ganhar vocês podem ter certeza que mais da metade dessa São Miguel vai fechar. Eu sou um que tem 3 cerâmicas aqui e já vou fechar as três se ele ganhar, porque ninguém vai aguentar o pepino que vem. (….) Vou fazer uma proposta pra vocês aqui (…) se o presidente ganhar a eleição cada um vai ter R$ 200 no bolso.” Fonte YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=PjaRWn2hM2w


   Em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, funcionários de um frigorífico (Serradão) denunciaram ao MPT que foram vítimas de assédio eleitoral a partir de uma  reunião realizada nas dependências da empresa. Segundo foi relatado, eles foram obrigados a usar blusa amarela com slogan e número do candidado Jair Bolsonaro.

 

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   Em vídeo registrado eles ouviram ataques contra o candidato Lula, e ali mesmo seus patrões e proprietários do frigorífico, Sílvio da Silveira e Marcos Luís da Silveira, prometeram para cada um dos empregados um pernil caso o atual Presidente viesse a  ganhar a eleição. Houve também a participação do deputado bolsonarista Mauro Lopes. FONTE YOUTUBE:

https://www.youtube.com/watch?v=NLv3XxZUKHs

 

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   Ou seja, os três casos citados são exemplos de “crime eleitoral”, onde no Código Eleitoral, artigo 299 é visto: é crime “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.

 

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   Bom, outros tipos de “currais eleitorais” podem ser também algumas associações, grupos, clubes, sociedades particulares (algumas secretas), ou mesmo em reuniões frequentes com grupos moderados ou pequenos, a que vá intimidar os seus membros na escolha de certos candidatos políticos. Ou seja, o voto deixa de ser um "direito individual" para se tornar “grupal”.

 

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   Outro tipo de “curral eleitoral” moderno e urbano a se realizar o “voto de cabresto” é muito bem observado em função das “milícias” (lideranças milicianas), como também pelos narcotraficantes em determinadas comunidades. E em tais áreas ninguém duvida de que eles é que [ali] mandam (e todo mundo obedece)!

 

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   Mas, atualmente acredito que o melhor exemplo (conceitual, é claro) para “curral eleitoral” está sendo  observado nas “igrejas evangélicas”, razão pela qual muitos candidatos buscam de tudo para conquistar a simpatia de seus fiéis (e, a partir daí, obter [deles] o seu voto).

 

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Considerando que eles – os candidatos – sabem muito bem da “fidelidade” dos seus membros.

 

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    Como a se dizer: eles votarão em quem lhes será ordenado a votar. E em tais igrejas é feito um verdadeiro processo de “adestramento”, em que existe “comando” e “obediência”, sendo raros os que se opõem [ao pastor ou líder].

 

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   Bem, não vou querer aqui cometer o erro da “generalização”. Um exemplo agora darei quando a senadora evangélica Eliziane Gama (Cidadania – MA) e filha do pastor e membro da Assembleia de Deus, foi atacada e ofendida por fiéis (de sua própria igreja) por declarar apoio ao candidato Lula. E em função de sua atitude ela foi repudiada, não somente por sua igreja como também por ramificações batistas e outras. Ou seja, ela foi acusada de "traição" à fé pela "santa inquisição" de sua igreja. Teve sorte de não ter ido para a fogueira! (ironias à parte).

 

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   Bom, são nessas horas que vemos o quanto é preciso ser corajoso para então ser divergente da maioria. Mas sempre a saber que pagará um preço alto por isto, como por exemplo, ser expulso de sua congragação, para não dizer "excomungado".

 

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  Oh! chega a ser interessante o que fazem certos candidatos para obter este “rebanho”: vão às suas igrejas, participam de seus movimentos, como por exemplo, a conhecida "marcha para Jesus", vestem suas camisetas, utilizam com frequência de versículos bíblicos em seus discursos, falam o tempo todo o nome de Deus, Jesus, e alguns chegam até ser batizados, enfim, vale tudo! E “atiram para todo canto” indo de uma igreja para outra (mesmo de designações opostas). O importante, meu amigo, é conquistar eleitores!

 

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   Estes dias o ex-ministro do TSF, Joaquim Barbosa, usou as redes sociais para alertar os evangélicos sobre as ações do candidato do PL à presidência da República, Jair Bolsonaro, ao que foram, então, suas palavras: “Aos evangélicos que não se deixam influenciar facilmente, digo: vocês estão sendo enganados e ludibriados. Sei o que estou falando, conheço muita gente simples que está sendo intoxicada pela lenga-lenga bolsonarista”, afirmando.

 

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   Meu prezado leitor, longe de mim em querer “fazer a sua cabeça”, mas a verdade é que existe um processo de manipulação mental dentro de muitos templos, onde isto se apresenta de forma camuflada. E os seus membros nem percebem nada. E por quê? simplesmente porque não questionam nada, nem duvidam. É como se ouvir deles: "Quem fala sem medo o nome "Deus", "Jesus" é um homem (ou mulher) de Deus, no meio desta geração adúltera e pagã". Ou como eles mesmos dizem: "É um convertido do Senhor, não sendo do mundo".

 

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   Pois bem, se for agora para dizer um versículo de Cristo eu direi, então: "Por que vocês não julgam por si mesmos o que é justo?” (Lucas 12:57). Meu querido, Jesus Cristo pede a todos que raciocinemos por nós mesmos. E não que “nos entreguemos de cabeça na onda da manada cega”. É a nossa vida que conta, tente compreender isto!

 

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    MAS, E AÍ, VOCÊ SABE O QUE É “VOTO CAJADO”?

 

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   Voto cajado é tudo o que eu falei antes no que se vê em muitas igrejas e um pouco mais.

   Quer um conselho? Sejamos de “pés-no-chão”: Cuidado com essas religiões que fazem do púlpito um palanque eleitoral, e que ficam usando o nome de Deus, Jesus, bíblia para ganhar o seu voto. Não caia na lábia deles, não.

 

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   Oh! e nest’hora alguém irá dizer:

   - Dentro da igreja também deve ser falado sobre política.

   E eu digo:

   -  Concordo plenamente contigo, meu irmão, mas o que não deve ali ser feito é “politicagem”. Há muita diferença entre estes dois nomes: política e politicagem.

 

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   Pois bem, eu nasci e cresci perto de uma igreja de padres redentoristas (da mesma Congregação de Aparecida do Norte). E eles eram ligados à Teologia da Libertação”, uma expressão política criada na América Latina que defendia os pobres e injustiçados, mas que infelizmente foi vista, por muitos, inclusive pelo próprio Vaticano, como sendo comunista (embora não fosse... e nunca foi). Nota: Na Argentina tinha o nome de Teologia do Povo. Aqui no Brasil, alguns nomes marcaram muito a Teologia da Libertação, como por exemplo, Dom Helder Câmara, Leonardo Boff, Frei Carlos Mesters, João Batista Libânio, etc.

 

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   Interessante que nas missas nunca se falou em candidatos ou preferências políticas, e muito menos em induzir a votar em alguém. Contudo, eles – os padres - se preocupavam com que os fiéis estivessem sempre “lúcidos” no mundo. Mas nunca faziam “politicagem” no altar. De form’alguma era realizado o “voto cajado”.

 

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   É o que faz a diferença entre uma igreja verdadeira com uma igreja “picareta”, conduzida por charlatães, principalmente, onde se realiza [nestas] a desavergonhada “teologia da prosperidade”. D’àquelas que têm em seus discursos coisas assim: "Contribuam sempre com seus dízimos e ofertas, e assim futuramente irão ganhar na mega-sena". O duro, ó meu amigo, é que este futuro nunca chega! Mas, deixa quieto, falarei sobre isto em outra ocasião.

 

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   E neste momento eu pergunto ao leitor se ele sabe qual a razão dos evangélicos “endeusarem” o candidato Bolsonaro? Darei a resposta: As igrejas evangélicas foram beneficiadas com um perdão fiscal concedido por ele. Um valor de R$ 1,9 bilhão em débitos inscritos na Dívida Ativa da União (DAU). Ou seja, votar no então Presidente não é nada mais que uma “retribuição de uma 'pequeno' agrado” a ele. Deixa quieto!

 

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   Ai! Quanta saudades eu tenho quando os crentes evangélicos tentavam me convencer em somente “aceitar Jesus”! Hoje eles querem  me convencer em votar no Bolsonaro!!!...

  

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   As igrejas não deveriam ser "currais eleitorais", mas a verdade é que muitas delas estão sendo, principalmente as evangélicas. Um cristianismo farisaico a explorar a fé de seus fiéis!

   Meu estimado leitor, usar a religião para fins pessoais ou para a obtenção de algum benefício próprio é desrespeitar o segundo mandamento da Lei de Deus: "Não usar o nome de Deus em vão". Pense também nisso!

 

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   Bom, gostaria de dizer que não eu acredito que a religião seja o ópio do povo. E, portanto, que ninguém venha a me interpretar mal, mas as “religiões alienantes" estas, sim, são "ópio do povo”. Onde [nelas] a picaretagem corre solta, ao conhecido estilo Tim Tones.

 

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   Vou ficando por aqui. Espero ter ajudado algumas pessoas!

 

   ALGUMAS PALAVRAS-CHAVES:

    Coronelismo, República Velha, voto aberto, curral eleitoral, igrejas, púlpito, adestramento mental, consciência de rebanho,  assédio eleitoral, crime eleitoral.

 

   25/10/2022

 

IMAGENS: INTERNET

                                                                                                                                                

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 25/10/2022
Reeditado em 28/10/2022
Código do texto: T7635337
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