DEBATE

 

Ao assistir ao debate dos candidatos à Presidência da República na Globo ontem à noite, tive a impressão de estar assistindo a duas crianças birrentas brigando na hora do recreio. Faltou a Tia para separar.

 

Ambos foram péssimos, e perderam a oportunidade de dizer alguma coisa útil sobre suas propostas (se bem que apenas um dos candidatos as tem). Mantenho meu voto em Bolsonaro, apesar da péssima atuação de ambos, pois estou me baseando na história que eu conheço sobre cada um. Reitero: não voto em ladrão.

 

Porém, se apenas o debate de ontem pudesse ter servido para que ambos conseguissem votos de indecisos, o tiro (será que posso usar esta palavra?) de ambos caiu na água. Estavam nervosos, perdidos, falando besteiras e errando o tempo todo. Lula, tão experiente, parecia um ratinho assustado, e Bolsonaro, que poderia ter aproveitado muito mais o seu tempo focando em suas propostas, apenas falou mal de todo mundo, repetindo histórias que, embora verdadeiras, todo mundo já conhece. Foi cansativo. Fui dormir antes do final.

 

Mas a cereja do bolo da noite foi o direito de resposta de William Bonner. É claro que no novo formato do debate ele não poderia se arriscar a aparecer menos do que os candidatos.

 

Resumindo: o debate de ontem, na minha opinião, não trouxe nada de novo. E parafraseando um jogador de futebol de tempos atrás, a minha conclusão é: "Não ganhemo nem perdemo. Impatemo."

 

 

 

 

Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 29/10/2022
Reeditado em 29/10/2022
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