EM BERÇO ESPLÊNDIDO

 

 

Era assim que todo o país vivia: deitado eternamente em berço esplêndido. Daí surgiu um cara grosso, meio desajeitado e um tanto rude que contestou todas as inverdades nas quais vivíamos alegremente mergulhados. Ele nos convidou a abrir os olhos; ele nos mostrou a verdade. E a maioria do povo brasileiro acreditou nele, mesmo ele não sendo perfeito.

 

E porque a verdade é sempre contestada, negada e vilipendiada pela mentira, tentaram fazer de tudo para calar esse homem, atacando-o de todos os lados. Afinal, os políticos corruptos do Brasil não queriam perder suas benesses. Artistas milionários que se alimentam nas tetas do país, sendo vergonhosamente financiados pela esquerda a fim de influenciar pessoas e ajudar corruptos a se manterem no poder, não queriam perder a sua boquinha. O judiciário, acostumado a mandar e a desmandar, absolver criminosos e soltar bandidos, temia pela perda do seu poder. 

 

Nas primeiras eleições, não acreditaram nele: deixaram que sua campanha corresse solta, zombando do seu jeitão meio caipira. Mas quando finalmente perceberam que ele estava realmente crescendo e que poderia vencer as eleições, tentaram matá-lo.  Mesmo assim, ele se elegeu.

 

Enfrentou logo de cara uma pandemia. Além de toda oposição, de toda injustiça e da falta total de apoio, no meio do caminho tinha uma pandemia cercada de fake news. Teve o "fica em casa." Teve a crise financeira. Teve traições de seus próprios correligionários, que entraram na onda Bolsonaro apenas para conseguirem se eleger. A lista é longa, mas me lembro de alguns nomes: Dória, Joyce Hasselman, Moro, Weintraub, Frota, Jefferson, Soraya Thronicke, entre outros. A coisa mais vergonhosa do mundo é cuspir no prato em que se comeu. Mesmo assim, ele foi em frente.

 

E o país cresceu, apesar de uma pandemia e de uma guerra. Quem quiser conferir os índices de desenvolvimento do país no governo de Bolsonaro, que procure as fontes disponíveis - as que falam a verdade. 

 

Mas o seu maior legado, foi nos despertar da inércia em que vivíamos. Uma vez que alguém enxerga a verdade, será impossível voltar a ignorá-la. Bolsonaro nos politizou. Nos ensinou a sermos cidadãos. Nos mostrou a verdade, abriu nossos olhos, nos despertou, nos ensinou a termos orgulho do Brasil. Nos mostrou que falar mal do país maravilhoso em que vivemos é burrice. Nos provou que temos potencial para mudar as coisas.

 

E os inimigos se exaltaram, e começaram a pensar em alguém que poderia derrotá-lo nas urnas nas próximas eleições - e é mágica a forma como se reconstrói um bandido, transformando-o em herói nas cabeças dos fracos. A única pessoa que poderia derrotar Bolsonaro nas urnas seria Lula. Porque Lula era dono de uma grande zona eleitoral, uma das maiores. Lula reinava na região mais pobre do país (me pergunto o porquê desta região sempre ter sido a mais pobre, e a resposta é óbvia).

 

Porém, apesar de ser o Presidente do Brasil, Lula terminará seu governo aos 81 anos de idade. E quem poderá substituí-lo? Conseguirão fabricar um outro poste mais convincente até lá? 

 

Não, nós da direita brasileira não perdemos as eleições: ganhamos uma identidade. 

 

Que o reinado do PT ressurja nesses quatro anos. E marquem as minhas palavras: será o último. Porque já não somos idiotas. Se somos o gado, aprendemos a pastar livremente em grama verde, ao invés de ficarmos de cabeças baixas, nos alimentando da ração putrefata que um corrupto nos atira por falsa caridade enquanto bebe o nosso sangue.

 

Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 01/11/2022
Reeditado em 01/11/2022
Código do texto: T7640724
Classificação de conteúdo: seguro