AGORA A CULPA É DO CÓDIGO FONTE! - PRIMEIRA PARTE

Desde os meus 13 anos, lá no distante 1969 estou no mundo da tecnologia, à época somente em teoria, mas em meados de 1990 enveredei mais precisamente ao ramo da tecnologia da informação, quando Fernando Collor de Mello, abriu o mercado da tecnologia, terminando com a tal reserva de mercado, assim abriram-se milhares de postos de trabalho. Ainda não havia a Internet para os mortais, mas mesmo assim através de emails e servidores por linha discada, podíamos trocar arquivos de imagens e revistas dedicadas à microinformática, surgiam nas bancas.

As primeiras linguagens de programação estava disponíveis fora das grandes empresas de tecnologia. Empresas que utilizavam os ditos mainframes, que tinham os chamados terminais burros, pendurados.

E assim a tecnologia necessária foi crescendo, muito mais rápido do que no mundo dominado pelos mainframes, mas como é próprio dos humanos, os gênios do mal surgiram com as pragas que conhecemos hoje, que são chamadas de vírus.

Nesta altura nós os amadores usávamos as linguagens de programação basic, q-basic, Pascal, Turbo-Pascal e tantas outras. Parecíamos crianças escolhendo doces na padaria.

Meu primeiro trabalho, mesmo antes do "Hello world!", através da digitação de mais de 200 linhas de programação foi imprimir na tela um chapéu tipo o anos 1920, semelhante ao usado por Fernando Pessoa!

Os bandidos da tecnologia deram jeitos de inserir instruções de códigos maliciosos para causar problemas nos programas, códigos com a capacidade de infectar disquetes, mas ainda com a possibilidade de serem detectados facilmente.

Os anos foram passando e a maldade evoluindo, então as pragas auto inseriam-se nos programas mais complexos, já compilados, em linguagem de máquina!

Mas para que os microcomputadores funcionassem era imprescindível que houvesse um sistema operacional, aliás ainda é. No início dos anos 199o o dominante nos equipamentos stand alone era o MS-DOS e pouco depois o Windows 3.0 e nas redes o Netware da Novell, o Windows 3.11.

Claro que havia outras tecnologias, mas não tão representativas.