MINHAS MEMÓRIAS

Ao conversarmos com alguém tem sempre uma curiosidade sobre a vida de outra pessoa, aí vem à tona memórias que guardamos no “porão” de nosso cérebro. Em momentos tristes, quando olho para os cortes nos meus pulsos, relembro das tristezas da minha vida. Nesse instante fico mal, choro, grito, o desespero bate forte, junto com a ansiedade.

Em um diálogo também é possível relembrar um fato acontecido, seja ele bom ou ruim. Tudo isso faz com que nossas lembranças revisitem nossa vida.

Um cheiro, um pensamento, uma música, um gosto, um filme, uma comida, um abraço, um aperto revivem as minhas memórias guardadas secretamente, escondidas em meus pensamentos subterrâneos.

Falar de nossas memórias nem sempre é bom, prefiro o silêncio, ou falar sobre o presente e o futuro. Não gosto de lembranças.

Para muitos, as memórias são para sofres duas ou mais vezes, por isso, as escondem, sofrem, vivem doentes da alma, discretamente saem pela tangente quando solicitados para falar a respeito.

Cada um de nós reserva em determinado compartimento memórias que, na maioria das vezes preferimos deletar de nossas lembranças, principalmente aquelas transformadas em feridas.

HAISSA EUGÊNIO DA SILVA

CAROLINA NUNES BETTU

ALYSSON EUGÊNIO DA SILVA