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A VIDA: UM TESTE EXPERIMENTAL?... UMA PEGADINHA DE TV?... UM SHOW DE TRUMAN?...

 

     “Somos testados todos os dias.

Testam nossa paciência, nosso caráter, nossa honestidade,

     nosso amor, nossa amizade.

 O importante é sermos nós mesmo

        e nunca trairmos nossos princípios.

    Nunca trairmos o que cremos e somos”

                                                (Desconhecido)

 

 

   Antes de iniciar gostaria de fazer uma pergunta ao estimado (a) leitor (a):

   Você já se sentiu como se estivesse sendo “a vítima” de uma câmera escondida, daquelas “pegadinhas de TV”?

   Ou então que fosse o personagem principal do conhecido filme “O Show de Truman”?

   Ou que estivesse sendo testado por um camuflado psicólogo n’uma entrevista de emprego?

 

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   Começa, então, mais uma edição de Copa do Mundo.

   Acompanhei a sua abertura a que foi feita de forma requintada, onde até me emocionei.

   E nela foi exibida algumas imagens de Copas anteriores.

   E não é que eu me deixei levar pela memória, mais precisamente de uma cena que marcou uma das finais (aquela em 2006)?

 

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   Refiro-me à famosa e conhecida “cabeçada do Zidane”, na partida entre França e Itália, onde ele perdeu a cabeça (metaforicamente dizendo) no que ele perdeu a calma, agredindo o jogador oponente, Marco Materazzi.

   https://www.youtube.com/watch?v=F6nQQ8U5nlw

   E o que ele, o principal jogador francês, ganhou com sua atitude? A resposta: Simplesmente um cartão vermelho, desfalcando o seu pais naquele momento em que todos precisavam dele. Ou seja, com aquela infeliz reação ele desarticulou toda a equipe, numa partida que estava de 1 a 1, a que forçaria a uma eventual prorrogação e, quem sabe, até uma decisão por pênaltis.

 

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   Bom, optarei em não relatar a circunstância em si, mas, sim, a minha opinião no que levou o jogador Zinedine Zidane à sua péssima e lamentável reação.

   Segundo alguns relatos, o zagueiro Marco Materazzi estava o tempo todo “provocando” com palavras indelicadas e ofensivas o atacante francês. Houve inclusive conversas em que o atleta italiano ofendeu a mãe do outro, fato negado por Materazzi. E aqui eu anexo as palavras ditas por ele quando foi, tempos depois, entrevistado: “Houve um pouco de contato entre nós na área. Ele havia marcado o gol da França no primeiro tempo e nosso técnico (Marcello Lippi) me disse para marcá-lo. Depois daquele primeiro encontro entre nós, eu pedi desculpas, mas ele reagiu mal. Depois do terceiro embate, fiz uma careta e ele retrucou: 'Depois te dou minha camisa'. Respondi que preferia a irmã dele do que a camisa. Minhas palavras foram estúpidas, mas não mereciam essa reação. Em qualquer bairro de Roma, Nápoles, Turim, Milão Paris, ouço coisas muito mais sérias. Falei da irmã dele, não da mãe, como li em alguns jornais. Minha mãe morreu quando eu era adolescente, eu nunca insultaria a dele”, ressaltou o italiano.

 

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   Pois bem, o foco aqui não é bem sobre futebol nem sobre a final da Copa de 2006. Irei direto ao ponto, onde faço agora as mesmas perguntas no início do texto:

   Você já se sentiu como se estivesse sendo “a vítima” de uma câmera escondida daquelas “pegadinhas de TV”?

   Ou então que fosse o personagem principal do conhecido filme “O Show de Truman”?

   Ou que estivesse sendo testado por um camuflado psicólogo n’uma entrevista de emprego? E sempre lembrando: ele (o psicólogo) faz de tudo para tirar do sério o entrevistado, cujo objetivo é tentar conhecer a sua reação.

 

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   Caríssimo (a) leitor (a), tenho para mim que a vida é, em suas circunstâncias, tudo isto acima: uma “pegadinha de TV”, um “show de Truman”, um “teste experimental de psicologia”, onde durante todo o tempo somos “colocados à prova”, no que somos, portanto, provocados, ou seduzidos no que se fará nossa resposta emocional frente a determinadas situações de conflito.

 

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   Vejamos bem, será que a expressão “não nos deixeis cair em tentação” rezada na oração do Pai Nosso não se aplica justamente em função das sutis (ou não) “provocações” a que são lançadas contra nós? E são muitas, como por exemplo: uma “fechada’ no trânsito”, uma palavra infeliz dita por por uma pessoa (numa hora inapropriada, talvez), uma ironia ou deboche vindo de alguém, etc. E tudo com a finalidade de alterar a construção [mental] de nosso caminho em um devido momento.

   E aí, nestes instantes, você perde a paciência e “sai do sério”! E os “cenários” são muitos: o ambiente de trabalho (com aquele chefe insuportável e tirânico, ou aquele colega chato), ou então o trajeto urbano em que você transita com seu veículo, ou o seu vizinho mal educado a que não te respeita, ou mesmo as pessoas de sua própria casa, aquele “lar, doce lar”, que por vezes se torna um verdadeiro inferno!

 

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   Vejamos bem: voltando àquele jogo da Copa, com toda a certeza o zagueiro italiano Marco Materazzi foi “destinado” para este fim: tentar “desarticular” o nome principal da seleção francesa, Zinedine Zidane, até finalmente conseguir. Em outras palavras: o jogador francês caiu na armadilha!

   E nesta hora eu pergunto ao leitor: O que te tira do sério para que venhas a “dar uma cabeçada” nos outros? Se você soubesse que estaria sendo “testado”, você iria “cair em tentação”? Decerto que não, porém a verdade é que é tudo feito de forma muito inteligente e bem arquitetada. Como a se dizer: não tem como escapar!

 

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   Convido o (a) leitor (a) a tentar se ver em dois episódios, os quais deixo anexado neste trabalho, sendo um trote telefônico e uma câmera escondida.

 

TROTE:

https://www.youtube.com/watch?v=GsoKhinFYV0

 

VÍDEO:

https://www.youtube.com/watch?v=WTjCp0H5QlQ

  

   E então, como seria a sua reação caso você fosse a "vítima" das armações acima?

 

21/11/2022

 

IMAGENS: INTERNET

 

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 21/11/2022
Reeditado em 21/11/2022
Código do texto: T7654693
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