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OS “POLICARPOS QUARESMAS” ATUAIS: O QUE DIRIA LIMA BARRETO A RESPEITO DE MUITOS BRASILEIROS AGORA?

 

   “- É bom pensar, sonhar consola.
 - Consola, talvez;

     mas faz-nos também diferentes dos outros,

            cava abismos entre os homens...”

    (Lima Barreto - Triste Fim de Policarpo Quaresma)

 

 

   Seguindo por estes dias pela avenida Rio Branco no Centro do Rio de Janeiro, parei em frente à Biblioteca Nacional, e acabei sendo “magnetizado” para lá. A ser sempre assim: como se estivesse entrando numa “máquina do tempo”. Na verdade, são três lugares no Rio que me transmitem esta incrível sensação: a Biblioteca Nacional, o Theatro Municipal e a Confeitaria Colombo. Em que nestes espaços eu me permito ser conduzido pela imaginação.

 

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   E à medida que lá eu caminhava, e sendo levado pela fantasia de “conversar com as almas” que ali estavam em suas grandes obras, veio-me uma pergunta, acredito dado ao cenário político em que [nele] atualmente estamos, marcado por um sentimento de exaltação nacionalista por parte de muitos:

 

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   O que diria Lima Barreto a respeito do Brasil em seu momento atual? Bem, acredito que seria o que ele mesmo disse em sua época a que foram, então, suas palavras: "O Brasil não tem povo, tem público”.

 

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   Mas, e se alguém insistisse ouvir dele “algo mais”, o qu’ele poderia, então, dizer? Ah! Observando este cenário doido e agitado por causa de política, e, sobretudo, vindo por parte de muitos que não aceitam o resultado da última eleição presidencial [na qual o candidato do PT, Lula, ganhou], acredito que diria para estes cegos apaixonados que se afirmam “patriotas”: “Falta-lhes crítica, não só a mais comum, mas também a necessária do grau de certeza da experiência e dos instrumentos em que as refazem”.

 

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   Bom, antes de prosseguirmos, eu gostaria de fazer uma pergunta ao leitor:

   - Você já leu a obra deste grande escritor “Triste Fim de Policarpo Quaresma”?

   Pois bem, caso ainda não leu eu lhe indico. Aliás eu o considero até “necessário”, dado ao atual clima social-político em que vivemos. Na verdade, no que se apresenta o quadro psicológico de muitos brasileiros no presente tempo.

 

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   Não pretendo [aqui] fazer um estudo sobre esta fantástica obra de Lima Barreto, que é considerada por muitos como o maior símbolo do movimento pré-modernista. E, p’ra ser mais claro, eu preferiria mais falar sobre a mensagem do livro, que propriamente fazer um resumo de seu conteúdo.

   Chamo nest’hora o leitor a uma prosa comigo, a que será feita de maneira informal, como n’um bate-papo mesmo. Às vezes dará a impressão de estar fugindo do tema, mas se puder me acompanhar bem verás a conexão em tudo. Usarei de meu tradicional método filosófico-dialético (de fazer perguntas), como também me darei uma liberdade literária no que juntos estaremos realizando. Sendo assim, vamos lá, então?

 

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   Alguns preferem uma picanha na brasa

   Outros um frango ensopado

   E outros uma moqueca de peixe

   Ou mesmo uma feijoada

   A qual será do gosto pessoal d’alguém

   Mas, a verdade é que não importa o tipo de prato,

   ... o segredo está no tempero [da mão de quem cozinha]

 

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   Uma comida sem nenhum tempero não agrada

   (E disto todos bem sabem)

   E uma com excesso de sal também “não desce”

   Tem que estar.... na medida certa

 

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   Na verdade, tudo na vida precisa ser assim:

   Nem falta, nem excesso

   E assim tudo deve ser

   Tudo... tudo... tudo...

 

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   Aliás, como se tem dito [brincando aqui com os vocábulos]:

   O excesso é uma “falta”

   E desta forma o “excesso” (a abundância) pode se tornar uma “imperfeição”

   Qualquer coisa... em excesso, então

   Ao que não haverá nenhuma exceção

   Exagerou, passou da medida, se incorrerá em erro, ora, pois não!

 

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   Tudo... tudo... tudo...

   O amor também

   (Ele não escapa à regra)

   E sobretudo, no que se “acredita” ser amor

   Ame a todos e a tudo

   Mas sem exagero

   Isto é, sem passar da medida

 

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   E achas, pois, qu’estou errado a respeito do amor?

   Mas eis qu’eu direi que não [estou]

   Tens amor pela pátria, então?!

   Que bom!... Que bacana!... Que legal!

   Desde que seja “realmente” ... amor

   E não somente... adoração

   Quem ama não adora, só ama (e sem abandonar a luz “a razão”)

   E no que [ou em quem ama]... não extrapola

   Ama na medida da sensatez e do equilíbrio (sem ilusão)

   E assim, sem apego, não se tornando... cego de paixão

   (Considerando que o amor é lucidez)

 

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   Nenhum fanático ama... (embora acredita que ama)

   Não, não ama, não

   Nem aqueles que se dizem nacionalistas...

   Isso mesmo: eles não amam, não

   Adoração vede o sentimento que têm, e não amor

   E se tornam dependentes e escravos da "ideia" do que amam

 

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   Apego... obstinação... paixão... cegueira... adoração...!

   Nada disso é amor

   É somente... doentia e irracional emoção

 

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   - Bom, mas o que tudo isto tem a ver com o livro “Triste Fim de Policarpo Quaresma”? - Ao que, com certeza, alguém irá agora me perguntar.

   - Meu amigo, acredito que você já deve ter visto no início de um filme ou novela aquela conhecida frase: “Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência”. E aqui fica aquela pergunta: Será que a arte imita a vida ou seria o contrário, onde a vida é que imita... a arte?

 

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   Pois bem, o personagem Policarpo Quaresma de Lima Barreto era, digamos assim, um “patriota ao extremo”, o qual demonstrava uma atitude de "nacionalismo exagerado" pelo Brasil, e queria muito que todos se igualassem a ele, no que deveriam se portar: com total entrega e paixão pela pátria. Há quem diga que ele - Policarpo Quaresma - foi uma espécie de “Dom Quixote brasileiro”, por ter uma ótica visionária e fantasiosa. P’ra começar ele queria convencer os poderosos [políticos] da época que no Brasil se passasse a falar somente a língua tupi-guarani, ao que passaria a ser a nossa língua oficial, e não mais a lingua portuguesa, já que esta se tratava de uma “língua emprestada”, e, principalmente, porque assassinou a nossa língua nativa (o tupi-guarani).

https://www.youtube.com/watch?v=QVnPjI72lbY

 

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   Pois bem, não é de se duvidar que existam vários “policarpos quaresmas” nos quatro cantos do Brasil, tipo aqueles que consideram um “pecado com a língua” falar dialetos estranhos, gírias, e sobretudo expressões de outros países (estrangeirismos). Ou mesmo escrever em grafias simplificadas como tanto se faz nas mensagens de celulares (por exemplo: você = vc, que = q, porque =pq, etc.). Meu prezado leitor, eu duvido que alguém neste imenso país nunca tenha pronunciado um “tchau”, um “ok”, ou alguma expressão do mundo da informática, tais como “site”, “backup”, “online”, etc. Pois é, mas o nosso amigo Policarpo Quaresma com certeza fazia de tudo para evitar qualquer “estrangeirismo”, já que na visão dele seria como “cometer um crime” contra a língua (tamanho era o seu “nacionalismo”), e também contra o país.

   E aqui cabe lembrar que o "distinto personagem" não focava apenas na questão da língua, como também na cultura e nas tradições do país, a que eram "sagradas" para ele.

   Bom, mas ainda não cheguei no ponto em que queria. Lembram do título deste texto? Irei, então, repeti-lo: “O que diria Lima Barreto a respeito de muitos brasileiros hoje?”  

 

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   Meditemos juntos:

   * Estimado leitor, você sabia que existe uma sutil diferença entre “patriotismo” e “nacionalismo”?

   * Para você o que é ser “patriota” e o que significa ser “nacionalista”?

   * Será que estamos usando os termos da maneira correta do que eles de fato são?

 

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   * Tomo a liberdade para lhe fazer uma outra pergunta: Para você o que significa “fascismo”? Você sabe mesmo o que é um “fascista”?

 

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   * E quando o patriotismo passa a ser prejudicial, isto é, mal?

 

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   Pois bem, começo respondendo pela última pergunta: o “patriotismo passa a ser mal”, quando a “medida do tempero foi muito além do que devia”, e assim, “deixou a comida intragável”. E passa a ser pernicioso a partir do momento que começa a ser "violento". E a condição de "nacionalismo desiquilibrado e cego" pode-se dizer que o que ele mais faz é dividir qualquer país. Aproveito aqui para colocar as palavras de Lima Barreto: “Não foram pequenos países que se uniram por ter um liame comum, mas, tão somente um imenso país que se dividiu”.

 

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   E se é dito que os patriotas lutam por um país melhor seria bom que eles lembrassem que nesta luta não deveria jamais ser derramado o sangue de ninguém (em nome de um saudável “patriotismo”!). De maneira que este “patriotismo” não seja, na verdade, uma prática de “terrorismo camuflado”. Isto mesmo: onde por detrás dele venha existir, por exemplo, um propósito de “golpe de estado”.

 

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   Perceberam aonde eu quis chegar? É o que está se vendo aqui hoje: um patriotismo sem discernimento ao que poderia ser chamado de “falso patriotismo”, marcado por uma idolatria a um certo nome e com movimentos acalorados, estando cada vez mais exacerbados e com características que lembram bastante um desejo pelo “fascismo” (ainda que não queiram admitir). E isto, meu querido, não é bom para o Brasil. Ah! pode ter certeza que não.

 

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   Bom, que o personagem do Policarpo Quaresma era nacionalista ao extremo todos bem sabem, e qualquer um que leu o livro do grande Lima Barreto pode comprovar isto. Agora, a pergunta é: o que vem a ser de fato o termo “nacionalismo”?

   A resposta:

   Trata-se de um princípio político com ideais que elevam todos aspectos de uma nação, apresentando as suas preferências acima de tudo. E assim enfatiza tudo o que se acha em seu espaço: A cultura, sua história, a língua, seus costumes, todos os seus símbolos e, sobretudo, o Estado.

   Bom, “estando na medida certa”, até aí tudo bem. Mas, o problema aparece quando, conforme falamos a respeito do tempero na comida, ele excede, e cresce como “um joio desordenado no meio do trigo”, no que se inicia em função de uma atitude de elevada paixão pela nação. E o perigo de se converter a uma linha de pensamento fascista é um passo só.

 

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   Tentarei explicar a partir de uma comparação:

   Os leucócitos são nossas células de defesa, tal como o Exército de um país. Agora, caso o número dessas células brancas (os leucócitos) aumentem cada vez mais torna-se uma "leucocitose", e podendo haver o risco (caso amplie progressivamente) de uma leucemia. E deste modo já não serão mais “células de defesa”, mas, sim, de ataque [contra o próprio organismo].

 

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   O patriotismo precisa, sem dúvida, ter uma medida certa, como tudo na vida. E, portanto, como tudo na vida, precisa ter “discernimento” e clareza do que se faz ou como se age em seus movimentos.

   O nosso amigo Policarpo Quaresma valorizava o Brasil de forma descomedida em função do exagero de seu patriotismo, o que o tornava imoderado, para não dizer “insensato”. E é onde mora o perigo de ser "nacionalista ao extremo". E tal comportamento é muito visto em pessoas que se dizem “conservadores”, os quais geralmente são também “fundamentalistas”, e daqueles que se dizem “defensores da moral e dos bons costumes”. Isso mesmo: vivem num “mundo moralista”, onde sua constituição mental é recheada de “crenças limitantes”. E, portanto, em essência não são “livres”, já que abrem mão da faculdade de julgamento para se “entregar de cabeça” às leis morais das que nelas são, na verdade, seus escravos.

   Pois bem, nos discursos dos chamados nacionalistas se escuta:

   * Que devemos combater qualquer ameaça contra a nossa identidade, razão pela qual todos são “misoneístas”;

   * Que é preciso defender a língua, afastando-a de estrangeirismos;

   * Que devemos lutar por tudo o que diz respeito à nação, preservando seus chamados “valores”;

   * Que é preciso defender nossas fronteiras (inclusive de culturas e influências externas).

 

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   Bom, o leitor está lembrado quando eu lhe perguntei se ele sabia o que é “fascismo”?

   Serei breve na resposta que o define:

   Trata-se de uma forma de governo onde todos os domínios da sociedade são controladas pelo Estado, deste que monitora tudo, todas suas orientações e leis, e sendo necessário que o tipo de governo tenha como particularidade o “totalitarismo nacionalista”. E, assim, o que caracteriza o fascismo é “poder absoluto do Estado”. Mas para isto é preciso um “nacionalismo intensificado”.

   E eis o lema que define em poucas palavras o “fascismo”: "Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado" (frase dita por Benito Mussolini no dia 26 de maio de 1927 na Câmara dos Deputados na Itália).

 

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   Agora, a questão que deve ser vista é: você conhece mesmo qual o interesse do “líder” que você “adora”?

A pergunta foi feita propositalmente pelo fato que de que nos atuais tempos no Brasil muitos estão louvando um determinado nome com características fascistas:

 

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   * Durante o seu governo ele demonstrou ser um “autocrata”;

   * Enfatizou o militarismo;

   * Já em sua primeira campanha usou muito o discurso de uma forma obsessiva à segurança nacional (o uso de armas);

    * A exemplo da Ditadura Militar demonstrou pouco caso com intelectuais e artistas, e inclusive atacando com frequência a Imprensa;

   * Usou da religião como instrumento de manipulação para obtenção de votos, etc.

   Ou seja, todas as características do que define bem um “fascista”.

 

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   E agora faz-se preciso perguntar: Por que está acontecendo isto no Brasil?

   A resposta:

   Trata-se de um mecanismo de manipulação das massas feito de forma muito inteligente, onde para isto basta “injetar uma consciência de nacionalismo" em que todos acreditem que a partir dela estarão protegidos.

   E, portanto, assim como é feito em várias igrejas onde é "roubado o cérebro" de seus fiéis, uma forma de imbecilidade se infiltra na consciência de muitos (que se dizem "patriotas"), convencendo-lhes do que será melhor para o país. E aqui eu acabo de me lembrar de uma frase do Führer Hitler: “Que sorte para os ditadores que os homens não pensem”.

 

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   Então, vejamos bem:

   Atualmente vemos pessoas exaltadas dadas a uma postura de um exagerado e pernicioso nacionalismo e que, conforme falei, se afirmam “patriotas”, a levarem com elas o lema “Deus, pátria e família”, a lembrar em muito os discursos fascistas. E a pergunta que eu faço é: seriam tais pessoas de fato “patriotas” [pelo acham que são] ou tão somente de um certo “nome” [por ele] adoradores e devotas?

 

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   E retornando à obra de Lima Barreto é sabido que seu ilustre personagem defendeu o Brasil com todas suas forças, porém no final foi considerado traidor da pátria, no que posteriormente veio o seu trágico fim. E nesta hora eu tomo a liberdade de fazer a todos algumas perguntas que as quais considero cruciais:

   * Vale a pena ser um nacionalista ao extremo?

   * Compensa ser um fanático patriota?

   * Ou então a pergunta seria: vale a pena ser um “policarpo quaresma”?

   * Será que a pátria que você de forma apaixonada a ela se entrega é digna de seu sacrifício?

   * E será que você está mesmo lutando pela pátria ou na verdade sendo uma “marionete de alguém” e deste modo, não tanto lutando pela pátria (ainda que nisto acreditas)?

   E como seria sua reação se visse que todo o seu esforço não deu em nada? Pergunto isto porque no fim de sua vida o personagem Policarpo Quaresma provou do amargo gosto de uma enorme decepção!

 

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   UMA SÍNTESE DO QUE FOI VISTO:

 

   Policarpo Quaresma era um patriota fanático, onde nutria consigo um nacionalismo exagerado. E aqui eu tomo a liberdade em perguntar ao genial Lima Barreto:

   - Como o senhor enxerga muitos brasileiros no atual tempo?

   Bom, acredito que ele me responderia:

   - Muitos neste atual tempo (como também em outros) são os “policarpos quaresmas” [ressuscitados]... de meu livro!

 

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   Oh! vai por mim, meu amigo:

   Cuidado com o que você faz de sua vida a pretender ser uma espécie de “herói da nação”, como tanto queria [ser] Policarpo Quaresma. Novamente lhe digo: Pode ser que você tenha uma grande decepção.

   E aqui fica a pergunta: na obra de Lima Barreto a arte imita a vida ou a vida imita a arte?

 

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   Deixo aqui o triste desabafo deste “patriota brasileiro” chamado Policarpo Quaresma no final de sua "saga":

   Esta vida é absurda e ilógica; eu já tenho medo de viver, Adelaide. Tenho medo, porque não sabemos para onde vamos, o que faremos amanhã, de que maneira havemos de nos contradizer de sol para sol... (...)
   Além do que, penso que todo este meu sacrifício tem sido inútil. Tudo o que nele pus de pensamento não foi atingido, e o sangue que derramei, e o sofrimento que vou sofrer toda a vida, foram empregados, foram gastos, foram estragados, foram vilipendiados e desmoralizados em prol de uma tolice política qualquer...
   Ninguém compreende o que quero, ninguém deseja penetrar e sentir; passo por doido, tolo, maníaco e a vida se vai fazendo inexoravelmente com a sua brutalidade e fealdade.
(Lima Barreto - Triste Fim de Policarpo Quaresma)

 

  Post scriptum

 

   E eis que agora certamente alguém me jogará na cara:

   - Você não é patriota! Será que você não é comunista?

   Ao que lhe responderia:

  - Meu querido, sou patriota, sim, porém dentro dos limites do que deve ser. E, portanto, sou patriota “na medida certa (sem menos nem mais do que deve ser... um patriota).

   E “comunismo”, “socialismo”, “fascismo”, e tantos outros "ideológicos ismos" são como os “antibióticos ineficazes” que já se experimentaram no mundo doente, mas que não deram em nada. Ainda não deram uma chance ao AMOR como uma forma de governo. E por quê? Simplesmente porque ninguém acredita nele, e, portanto, não se aposta nele, já que o AMOR seria, no parecer deste mundo perdido, uma “utopia”

   E se eu seria um “policarpo quaresma” por acreditar no AMOR, que eu seja, ora, pois! De qualquer forma, prefiro acreditar em minha “utopia”.

   Bom, saio agora da Biblioteca Municipal, ao que irei para minha casa agora... em Botafogo.

 

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27/11/2022

 

IMAGENS: INTERNET

 

MÚSICA: “HINO NACIONAL BRASILEIRO” - POR DANILO BRITO

https://www.youtube.com/watch?v=9RljF0pO8nc

 

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 27/11/2022
Reeditado em 28/11/2022
Código do texto: T7659079
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