POUCO RECHEIO

Hoje pela manhã, vindo para o trabalho, parei em uma lanchonete no terminal de Campo Grande, Cariacica-ES para comprar um salgado, mais precisamente, uma coxinha de galinha. Como acordo às 4:00 hs da matina todos os dias úteis, não tendo tempo de fazer um lanche em casa, como qualquer coisa pelo caminho, até o momento de almoçar no restaurante da Arlete aqui em Viana. A Arlete que foi minha amiga de turma escolar, pois estudamos juntos em tempos idos e já distantes.

Com a coxinha de galinha na mão, comendo-a pouco a pouco, pude perceber que a mesma era composta de muita massa e pouco recheio, o que é uma prática constante na maioria das lanchonetes espalhadas por esse Brasil. Após comer aquela coxinha com pouco recheio, fiquei imaginando nas pessoas que possuem pouco recheio em seus corações, de paz, amor, bondade, longanimidade, mansidão, domínio próprio e, outras coisas recomendadas pela Palavra de Deus . São pessoas que deixam-se inchar pelo egoísmo e materialismo, tranformando-se em autômatos programados pela ganância com o objetivo exclusivo de levarem vantagem a qualquer preço sôbre os desavisados.

Todas as pessoas do mundo podem ser comparadas às coxinhas que existem nas lanchonetes da vida por aí. Umas têm muito recheio (bondade) em seus corações para oferecer aos seus semelhantes através de suas ações bondosas, enquanto outras só possuem massa (estão inchadas) e, mergulhadas no próprio egoísmo e ganância desmedida, nada de bom oferecem aos outros, pois tudo de bom, só querem para si mesmas.

Somos como coxinhas que muitas vezes O Deus Criador quer rechear com o quê é bom e, não permitimos. Quando negamos essa permissão, vem a dor e o sofrimento como conseqüências. Toda pessoa que permite que O Deus Criador recheie o seu coração com o bem que somente O Próprio Deus pode oferecer, é capaz de alcançar a verdadeira felicidade e, aprender com O Criador de todo o universo a espalhar a arte de rechear os corações alheios com o amor que O Deus Criador quer ensinar incessantemente a todos, mas que poucos se dispõem a aprender.

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 07/12/2007
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