Adeus ano velho!
As horas estão se aproximando, ou, por que não, os minutos, os detalhes, a um novo recomeço, o de soltar a voz, mais uma vez, na expressão: "adeus, ano velho!"
Adeus a um carnaval marcado pela atipicidade, fora de época, estrategicamente para driblar o tal do coronavírus, de dar adeus a um tempo pandêmico que jamais deveria ter existido?
Adeus a uma copa totalmente estranha às demais, num período por demais fora de época, repleta de surpresas e zebras, mas que no final deu tudo certo para os "nuestros queridos hermanos"?
Adeus às manifestações de intolerância e das expressões de ódio que rondaram pelos caminhos virtuais e pelas vias da vida física, ceifando velhas amizades e as tão aconchegantes relações familiares?
Adeus a tudo que planejamos e não conseguimos realizar? Às frustações? Às decepções, que mexeram negativamente com o ego da gente?
Que possamos festejar, abraçar e até mesmo abarcar os familiares e amigos, e nos abraçarmos e nos abarcarmos; brindar a chegada de um novo ano novo e pedir aos universos, no ritmo do balançado musical de sempre: "muito dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender".
(Vamos pedindo! Pedir coisas boas e com bons sentimentos, dentro do critério de merecimento de cada um, certamente seremos atendidos)
Pois bem! Que não esqueçamos de tirar proveito dos erros, dos acertos e dos desacertos, propondo em nós a nossa melhoria moral, isto é, tornarmos a cada dia pessoas melhores; melhores no ouvir e respeitar as opiniões e o "jeitão" de ser de cada pessoa, a começar pelos que estão mais próximos de nós, no convívio cotidiano; abrirmos mão de nossos impulsos de intolerância e sermos melhores no amor e em tudo na vida.
Que possamos nos reformar intimamente e nos renovar, limpando a nossa casa mental com os produtos dos bons pensamentos e dos bons sentimentos, melhorando a nossa visão de mundo e da vida como um todo, para que tenhamos base para vencermos os desafios que os novos tempos requerem de cada um de nós.
Que venha o novo! Sejamos melhores no amor e em tudo! Soltemos o grito de libertação, num "adeus ano velho"!