Para 2023

Já estamos encerrando o janeiro, ou seja, na véspera do fevereiro. Demorei um pouco a me posicionar a respeito do que espero deste novo ano; mas, é como se diz por aí, ainda estamos em tempo. Aliás, escrevi “adeus ano velho”, a minha última crônica de 2022.

Bom! O que espero para 2023, após um tumultuado ano que se passou, quando houve quase de tudo e, por que não, de tudo um pouco?

Houve carnaval fora de época, copa do mundo fora de época e só faltaram as eleições também ocorrerem fora de época. Isto é: um ano fora de época.

Sim! Fora de época, sim senhor! Relembremos os comportamentos arrogantes; o fanatismo político e religioso que pairou na atmosfera cotidiana; os casos de intolerância, visivelmente presentes na vida física das pessoas e nas redes sociais; cultos ao “armai” ao invés de “amai” uns aos outros. Foram atitudes fora de época. Coisas da época do “estado de natureza” propriamente dito.

E ainda: como reflexo da psicosfera do ano passado, este ano mal começou e logo aconteceram, no seu oitavo dia, as ações de vândalos que brutalmente violentaram contra o estado democrático de direito, sem lograr êxito. Ufa! Que a justiça dê a cada qual a justa medida!

Então, apesar de todos esses emaranhados, não perco a minha fé. Acredito nas pessoas de bem e elas vão se multiplicar aqui, em nosso Brasil brasileiro, e mundo a fora. Tudo vai se transformar para melhor. É época de cooperar com o bem-estar de todos nós que, ainda, estamos no mesmo barco, e, pelo que parece, ainda estamos aprendendo a ser humanos.

Pé na estrada, fé e esperança no melhor que virá.

É o que espero para 2023.

Yé Gonçalves
Enviado por Yé Gonçalves em 31/01/2023
Código do texto: T7707956
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.