Após a lua de mel, são as sogras que se despem

Alaíde, sogra de Ruy:

- “Ele faz brincadeiras com minha religião na frente de todos e com uma naturalidade incrível. Principalmente sobre as roupas que uso e meus cabelos longos e se alonga na conversa, principalmente no que mais detesto: sobre não me depilar. Que estou mais para uma mulher das cavernas e não do século XXI. Não vou me depilar só porque meu genro faz comentários maldosos. No entanto, agora casado com minha única filha, ele vai se deparar com um fio de cabelo em seu prato cada vez que vir fazer refeição na minha casa. E quando eu for à sua casa e tiver oportunidade, esse fato - no prato, vai se repetir.”

Iraci, sogra de Magda:

- “Ela me olha com desdém quando aumento o tom da voz nas conversas e disse (fiquei sabendo) que minha risada é 10 vezes mais aguda que a voz da Gal que, fiquei sabendo, morreu. Em outras palavras: voz irritante. Não tenho culpa de ter a fala fina. Até tento me controlar quando ela se faz presente mas, ao ver ou saber de algo engraçado minha gargalhada atravessa montanhas que, fiquei sabendo, lhe faz doer os tímpanos. Agora, casada com meu filho, o nenê, terei a oportunidade de não permitir que durma em minha casa o netinho que está a caminho. Ele pode se assustar com a risada da vó. Se ela impedir minha visita à casa dela? Estou pouco ligando. Acham que não sei para que servem as sogras? Já sou avó de nove...”.