UMA POESIA AO ESTILO DE ALMIR SATER

PARTE 1

Na beira do rio que serpenteia, O som da viola ecoa na veia. É Almir Sater, com sua destreza, Cantando a natureza com toda beleza.

São versos que brotam como água cristalina, Lembrando a vida simples e genuína. No embalo da viola, o coração bate, E a poesia se espalha, envolve e arrebate.

Pelos campos abertos, no alvorecer, As asas do violeiro vão se estender. Ele canta os ventos, as flores e a lida, E com sua voz melodiosa, a alma é acolhida.

O caipira na viola é mestre e guia, Com sua música, uma melodia vadia. Nos acordes sertanejos, a emoção se aflora, E o coração sussurra versos que a memória guarda.

Almir Sater, o trovador do sertão, Com sua viola, traz consolação. Seu canto é uma prece, um hino de amor, Que enche os corações de paz e calor.

No compasso da viola, os sonhos se erguem, As lembranças se misturam e surgem. É a alma do sertão em cada acorde, Que Almir Sater, com maestria, a todos recorde.

E assim, ao som dessa viola serena, Nos envolvemos numa atmosfera amena. Almir Sater, poeta do sertão brasileiro, Com sua música, sempre será verdadeiro.

PARTE 2

A poesia acima não foi escrita por mim e nem por nenhum ser humano, mas sim pelo meu computador usando a inteligência artificial. Eu entrei no site e simplesmente digitei: “Uma poesia ao estilo de Almir Sater”. Em menos de dez segundos eu estava com essa obra na tela do meu notebook.

Apesar de ser uma facilidade para muitas coisas, vai levar as pessoas a pensarem ainda menos do que já pensam hoje. E isso levará mais rapidamente à dependência da tecnologia e ao emburrecimento coletivo.

Não vou me estender muito. Deixo aqui a poesia e estes meus breves comentários carregados de preocupação, para que aqueles que me lerem tirem suas conclusões e, se possível, deixem seus comentários.

Tá certo que meu futuro será breve e certamente não verei determinadas “obscenidades” desse mundo cada vez mais moderno, frio, calculista e sem identidade. Mas – nem sei se deveria – me preocupo com quem está chegando agora e mais ainda com as crianças deste nosso novo tempo.

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Arnaldo Agria Huss
Enviado por Arnaldo Agria Huss em 01/05/2023
Código do texto: T7777737
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