A COISA ESTÁ DESESPERADORA

Quarta-feira, 3 de Maio de 2023.

Observa-se fácil e naturalmente que grande parte da população brasileira nem gosta de enfronhar-se com assuntos que dizem respeito à política no país. Por isso, talvez, se tem a impressão que a maioria se abstém de tomar partido. Para um lado ou para o outro.

Mas de uns tempos para cá, que alguns dizem ser de Jair Bolsonaro ter crescido muito nesse âmbito, tanto que que tornou-se o Presidente do País, quase que isoladamente, mas após seu aparecimento, atraiu um contingente nocivo ao seu redor, buscando tirar proveito de todo modo e jeito. Muitos deles se elegeram a vários cargos nessas últimas duas eleições nacionais.

Essa gente, e as existentes anteriormente, fazem parte da banda podre desse meio. Gente que só se preocupa locupletar-se, deixando de lado aqueles que os elegeram, a que prometeram representar nessa política suja. E mesmo que a primeira leva deles, da eleição de 2018, tenha se esborrachado de forma profunda, outros parecem ter tomado seus lugares na eleição de 2022.

Sendo assim, para a solução na aprovação da CPIM do 8 de Janeiro, vários deles estão votando a favor das intenções do atual governo, que quer ver aprovada esta, para silenciar de vez todos aqueles que buscam denunciar suas mazelas. E isso eles não querem e nem desejam ver continuar. Por isso a ferrenha disputa no Congresso Nacional nesses últimos dias.

A sabedoria popular em seu bojo faz muitas afirmações. Quase todas são verdadeiras lições de vida. E numa delas, quando diz, "já não se faz mais 'isso' como antigamente", pode-se substituir o termo 'isso', por qualquer outro que acabe mostrando a baixa qualidade que rola nos dias atuais, em relação aos tempos passados.

Assim sendo, podemos, todos, afirmarmos que já não se faz mais políticos como antigamente. Os atuais passam muito longe dos que existiram no país até antes. E as propriedades pudor, caráter, ética, respeito, lisura, dentre mais algumas que façam parte de uma conceituação de lisura e probidade, foram praticamente abolidas dos costumes e dos atos desses políticos de hoje. Só uns poucos escapam. E olhe lá!

Mas para não perder a passada, digamos que tudo o que está aí ao dispor de todos, mostra a pura e verdadeira realidade que o país atravessa. O risco é que já não se consiga barrar tal avanço. Assim, não teremos um futuro venturoso. Com pesados riscos de acontecerem muitos horrores doravante.

No entanto faz-se necessário ressaltar certa coisa: a vulgaridade e a mediocridade tomaram a frente de grande parte das ações da própria humanidade, com acentuada força em nosso país. Também aquele famoso exercício de puxar a brasa para a própria sardinha, tornou-se quase uma regra comportamental nesses dias de hoje.

E que não esqueçamos que todos também estão praticando aquele outro exercício muito famoso. O do "farinha pouca, meu pirão primeiro". Enfim, a coisa está desesperadora.

*Em tempo: Um país que possui parlamentares dos níveis de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, não pode dar certo em tempo nenhum. Não representam verdadeiramente o povo que lhes elegeu. Uma vergonha!

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 03/05/2023
Código do texto: T7778730
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