Mãe Maninha

TODOS os dias lembro de minha saudosa mãe. Não fico limitado a fazer isso só no Dia das Mães, embora nesse dia seja maior a lembrança e a saudade. Isso porque lembro da festa que fazíamos nessa data para ela na nossa casa.

Minha mãe se chamava Maria Almira (dei seu nome a uma das minhas filhas), mas uma parte da família dela apelidava-a de Lia e suas irmãs de Maninha. Os sobrinhos só a tratavam de Tia Maninha. Nós, seus filhos, nunca a chamamos mamãe mas simplesmente Mãe. Confesso que sempre tive vontade de tratá-la como Mãe Maninha. Mas não fiz isso. Como me arrependo. Sei que ela teria gostado.

Hoje, Dia das Mães, olhei pro seu retrato e meus olhos marejaram. Continuo amando demais minha saudosa mãe. Rezo para ela como para uma santa. Vou concluir esta tentativa de homenagem a Mãe Maninha transcrevendo um poema de Mário Quintana:

Mãe…

“São três letras apenas, as desse nome bendito:/ Três letrinhas, nada mais…/ E nelas cabe o infinito / E palavra tão pequena/ Confessam os ateus/ És do tamanho do céu/ E apenas menor do que Deus!/ Para louvar a nossa mãe/ Todo bem que disser/ Nunca há de ser tão grande/ Como o bem que ela nos quer./ Palavra tão pequena,/ Bem sabem os lábios meus/ Que és do tamanho do CÉU/ E apenas menor que Deus”.

À Benção Mãe Maninha. William Porto. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 14/05/2023
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