Perdendo as estribeiras

Ontem, assistindo ao noticiário da televisão aberta, a reportagem mostrou um vídeo de uma mulher agredindo duas pessoas de forma humilhante. Cena lamentável, ocorrida em um restaurante do Rio de Janeiro, na frente de clientes e dos próprios pais, que a acompanhavam.

Em seu ataque de fúria a mulher ameaçou, agrediu, tumultuou o ambiente, além de utilizar argumentos homofóbicos, alegando ser uma desembargadora, como se tal cargo a eximisse dos atos praticados.

Diante do tumulto a polícia foi acionada e se constatou, que a agressora era, de fato, uma psicóloga, que foi levada à delegacia para registro do ocorrido. Horas depois, a dita falsa “desembargadora” saiu pela porta da frente, ainda ameaçando os policiais militares, que ali a conduziram.

Fato banal? Já estamos acostumados? Não vai dar em nada?

Bem, sempre podemos abstrair algumas lições.

Não. Este não foi, não é e nunca será um fato banal, corriqueiro, pois demonstra o nível de doença mental, que assola uma parte da sociedade, que extrapolou os parâmetros da convivência social aceitável.

Neste ponto do meu texto, me confesso sem condições de analisar os “porquês”, que levam pessoas ditas “esclarecidas” a enveredarem pelos caminhos da quase barbárie.

“Ultimamente, as pessoas são como uma panela de pressão, cujo orifício de saída do ar entupiu, elas explodem pela válvula de escape, usando argumentos infundados e os próprios punhos” – disse-me um amigo, tentando contribuir.

Assim, na falta de argumentos para uma análise, atenho-me ao fato de que a agressora é uma psicóloga, pessoa da qual se espera equilíbrio emocional, paciência e empatia no trato com os semelhantes.

Enfim, para que o meu texto não se esvazie na minha incapacidade de análise, espero que nos comentários a luz surja.

À conferir... e já agradecida.

Bom dia.

Ondina Martins
Enviado por Ondina Martins em 30/05/2023
Reeditado em 30/05/2023
Código do texto: T7801055
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