SER DO BEM OU DO MAL

Terça-feira, 13 de Junho de 2023.

O jeito é seguir na mesma linha de raciocínio da matéria anterior deste espaço, que aborda a tendência a seguir nos assuntos e acontecimentos que se dão no país e também mundo afora, no sentido de não se perceber os equívocos adquiridos por muitos, devido propagandas enganosas que nos oferecem e distribuem por esse mesmo mundo.

Com as facilidades tecnológicas, as transmissões jornalísticas foram facilitadas. Então, por coerência, não deveria haver tanta falta de entendimento dessa ou daquela matéria, haja vista que está fácil descobrir-se sua origem, bem como também sua própria originalidade. Está mais fácil de descobrir e entender o que rola de bom ou ruim no dia a dia.

Mas então se esbarrará em outra questão. E até nem é difícil explica-la porque os estudiosos de áreas complexas de comportamento humano já definiram que este ser é voltado para a maldade/ruindade, de forma natural e quase que automática. Parece que a maioria entende que ser do mal é mais fácil. Ser do bem dá um trabalho danado às pessoas.

Acontece que nesta situação o humano deveria racionar rápido para saber que "o vento que venta lá, venta cá!", ou seja: tudo funciona de uma forma recíproca. E nem há para onde correr. E o tempo resolverá tal situação.

Também bom seria todos aplicarem nessas circunstâncias um entendimento religioso que diz: "não faça a ninguém aquilo que não gostaria que lhe fizessem". Mas tudo isso, como vemos, fica só no plano da teoria. Parece que a própria humanidade não acredita naquilo que chamamos de sobrenatural. Algo que existe mas que não vemos de forma sólida, concreta.

E aí somos obrigados a relembrar de uma teoria que criamos em se tratando da condição do humano classificar-se como inteligente. Será mesmo que ele consegue convencer aos outros tal situação? Do que se vê diuturnamente e cotidianamente em suas práticas, isto não é verdadeiro, tampouco autêntico.

Dessa forma, teremos que continuar manifestando esperança em ver tudo isso se resolver num futuro. E que este seja curto. Mas não há como prever-se isso. Apenas entenderemos que na própria filosofia há contradições. E o exemplo está nessas duas próximas afirmações: "a esperança é a última que morre"; "quem vive de esperança, morre de fome". Vida que segue...

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 13/06/2023
Código do texto: T7812519
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