A casa sem ti é tão vazia

Acordamos as 5:00hs da manhã no ápice perfeito do melhor do sono, pois o despertador do celular toca sem perder tempo, enquanto o tempo sempre passa e já está na hora de seguir a fria mesma tal rotina de sempre, porém, enquanto tu tomas banho, eu ainda fico deitado, meio que sonolento na cama numa árdua luta para abrir os olhos. E assim é mais um dia de luta em nossas vidas, todavia as vezes eu acordo mais cedo e é a minha mulher que fica a brigar com o seu pesado sono, pois ela quer aproveitar ao máximo que pode o frio vento do ar condicionado.

No entanto eu levanto e fico a esperar, ela se arrumar e se maquiar e seguir esse ritual rotineiro dela ficar no espelho a se importar com as pequenas nuances dos detalhes de sua pele de mulher morena a declamar charme em silêncio na poética perfeita de sua beleza feminina de fêmea que exala jovialidade e sensualidade que ficar a sensualizar como uma linda musa para os meus delírios poéticos da poesia que flui em cada sorriso e cada gesto seu de seu olhar de mulher amazônida.

Enfim, eu levanto ligo o rádio, ouço as primeiras boas e más notícias deste dia que se inicia com toda força febril do sol que já está a mil a exalar este seu brutal calor amazônico e penso em fazer o café, mas já está quase na hora de levar ela na parada de ônibus, até que ela finalmente diz: já estou pronta, vamos. E nesta hora eu olho para o relógio da parede de casa e está quase na hora da condução passar e mais do que rápido saímos e eu espero com ela vir o coletivo e conversamos um pouco e nos despedirmos com um beijo e assim volto pra casa, faço o café, tomo o café da manhã, saio para resolver alguma coisa pendente e quando eu volto para o lar, sinto aquele tal vazio da casa sem a sua vital presença.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 26/06/2023
Reeditado em 26/06/2023
Código do texto: T7822655
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