O DÉJÀ-VU POLÍTICO NAS SOCIEDADES QUE NÃO REVOLUCIONAM
Quando a esquerda não revoluciona e fica no reme-reme, de querer 'keynesizar' o capitalismo, a burguesia adora, confunde o povo e a direita volta.
Keynesianismo foi bom para o New Deal estadunidense (1930-1950), uma experiência única àquele momento, do debacle do capital, que as burguesias internacionais, cada dia mais especuladoras e rentistas, não aceitam mais reeditarem.
Hoje às classes dominantes capitalistas são mais ultraliberais, nas economias, e ultraconservadoras, nos costumes nacionais, controlam e dominam os povos, nesses princípios, que não estão sendo efetivamente enfrentados pela esquerda global, que segue muito dividida, fisiológica, letárgica e populista-utilitarista, subestimando a luta de classes, renunciando a revolução popular, revisando e reformando, conceitos dialéticos históricos, e postergando a construção de um contemporâneo socialismo democrático, que possibilite o concreto desenvolvimento de sociedades comunistas revisitadas e democrático-populares justas.
A 'IA' (Inteligência Artificial) está vindo aí, será difícil impedir, e muito mais complexas ficarão nossas lutas e resistências às explorações burguesas, que seguem reeditando os seus modus operandi, num déjà-vu político do poder do capital.
Quem viver verá!