O QUE O MATEUS (O MEU FILHO) ESCREVEU

Textos do Mateus aos
quatorze anos de idade;
atualmente, ele com
dezessete.

Palavra, um dizer que orienta I

Não é somente por ser isso ou aquilo, a escrita nos transmite muitas sensações: alegria, dor, saudades... A empregamos quando estamos precisando de algo, seja para pedir, oferecer, enfim, no geral pra tudo, tudo mesmo.

Quero beijar uma garota, detalhe, eu não a conheço, como farei? Precisarei empregar as palavras corretas, exatas, chamá-la-ei para jantar, depois sair, acontecerá... De um jeito mágico, quem sabe, tudo depende de mim.

Será a meu estilo, sem sombra de dúvidas, quero fazer tudo certo pelo menos uma vez na vida, sei que posso e vou tentar!

A palavra serve para muitas coisas, alimenta, nutre, hidrata, fortifica, depende em qual ocasião a empregamos. Uma pessoa que você gosta passa por um momento complicado, difícil, tem que falar coisas que a conforte de uma forma verdadeira, porque em momentos assim o que elas menos precisam é da mentira, que só produz sensações ilusórias e desnecessárias, que num momento ou outro acabará com você seja como for... Acabará com você.

Preciso dizer que a quero, que a amo, só não sei como, o que farei? – me pergunto. – Não sei...

Orientação! Só isso! É difícil?! Quem sabe... Talvez ninguém, quem sabe, só eu.

Ajuda, quero um help, uma mãozinha, não custa. Alguém me ajude a conquistar aquela garota, a quero, JÁ SEI!!!!!!!, Está fácil só preciso traçar uma rota, muito boa por sinal. Não! Assim não dá, não existe amor que dê certo através de planos, principalmente se o interessado nem falou com a interessante... Eu não conheço.

Tem que ser do jeito correto, amigável e direto, se eu levar um fora? Não sei, vou fazer e o que não dá é continuar assim sem respostas. Não, não, não, não, não mesmo, não mesmo...

Mateus

05 / 09 / 05

Palavra, um dizer que orienta II

Temos que empregá-la corretamente, sem deixar dúvidas. O que acontece é que às vezes por estarmos conversando com pessoas sem conhecimento de nossa escrita cometemos gafes, utilizando palavras que para elas não fazem sentido prático e lógico. Ser consciente, essa a palavra que as orientará, vocabulário simples e expressivo, correto e lógico. Tudo depende com quem conversamos, do momento que falamos, da situação que queremos expressar e conseqüentemente expressamos.

Mas você é quem sabe, se quer me ouvir, entender, você quem sabe. No nosso dia-a-dia falamos muito, até demais, a maioria das coisas à toa, não precisaríamos falar metade do que dizemos para exprimir o que sentimos e o que precisamos comentar. De tal modo, ficaria sem graça, porque somos feitos assim, e a forma que escolhemos fazemos todos os dias desde que nascemos.

Utilizar as mesmas palavras habitualmente de forma repetida, principalmente com as mesmas pessoas nos torna maçantes, o pior não é isso. O pior é ouvir uma pessoa dizer que você é maçante, quer coisa pior? Para isso temos que saber o que usamos, assistir a jornais é uma boa, ler revistas de vez em quando, também. Coisas assim levam nossos ouvintes a nos procurar sempre, seja para nos escutar, ou simplesmente estar a nosso lado.

A palavra é um dizer que nos orienta, de tal modo que sem ela ficamos perdidos, sem expressar o que desejamos, tem que ser dita de forma receptiva, nos ajudando a pedir ou ofertar algo. Além de nos orientar é importante para nos ensinar, a mudar, a viver...

Mateus

05 / 09 / 05