CARTÃO DE CRÉDITO

Francisco de Paula Melo Aguiar

O povo brasileiro já viu o filme sobre o cartão de crédito para quem tem muito, pouco ou nenhum crédito, representado pelo patrimônio de cada pessoa, assim autorizado pela rede bancária no dinheiro de plástico.

Sim! Trata-se de ter e de usar o cartão de crédito: crédito ou débito em todas relações ou transações econômicas e financeiras.

O usuário de cartão de crédito se sente feliz na hora que usa para comprar o que vem à cabeça, às vezes compra coisas, bens e ou serviços desnecessários, salvo melhor juízo, isto porque tem gente que vive de aparência.

Portanto, o que é ter crédito? É ter receita e patrimônio próprio disponível.

E o que é ter débito? É ter despesa para pagar o que compra e tem receita para pagar ou honrar o compromisso e não tornar-se inadimplente, que cresce ou sobe como uma bola de neve diariamente.

No dia de hoje, o juro de cartão de crédito no Brasil é de 445,7% (quatrocentos e quarenta e cinco, vírgula sete por cento), ao ano, o que tem levado para o purgatório 49,5% (quarenta e nove vírgula cinco por cento) de brasileiros inadimplentes.

É prova que a inflação corrói o salário de aposentados, pensionistas e assalariados em qualquer tipo de compra com cartão de crédito via débito não pago no dia do vencimento com recursos próprios, se usar dinheiro emprestado via o cartão para pagar a fatura do cartão de crédito, é um Deus nos acuda e um final infeliz.

Ante o exposto, o filósofo estóico, advogado, escritor e intelectual romano, influenciado por Sócrates, Platão, Epicuro, Eurípides, Ovídio, Virgílio, dentre outros igualmente importantes, afirma textualmente que: "É preciso dizer a verdade apenas a quem está disposto a ouvi-la".

Assim sendo, a sociedade de consumo via às redes sociais e propagandas de mercadorias, bens e serviços dentro de casa, tem levado muita gente a ilusão de riqueza via o sacrifício inadimplente do que compra com dinheiro emprestado via o cartão de crédito que não tem diante da escassez de receitas para honrar as enormes despesas realizadas.

E Sêneca vai mais longe no seu pensamento ao mencionar que cada pessoa deve ajustar-se a realidade da vida.

E isso é fato, porque nem todos sabem dirigir bem, portanto, não vamos ficar com as mãos no queixo ou surpreendidos e nem vamos nos descontrolar quando nos deparamos com eles em quaisquer esquina, beco ou viela da inadimplência de seus compromissos pessoais mensalmente.

O popular caloteiro, devo não nego e pago quando puder no dizer do pensamento do escritor paraibano José Lins do Rego Cavalcanti.

Então, o que é um homem (ou mulher) feliz? Ainda segundo o filósofo Sêneca, o homem pode ser considerado feliz quando nada deseja, que nada teme, graças a razão.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 29/08/2023
Reeditado em 29/08/2023
Código do texto: T7872809
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