SETE DE SETEMBRO

Entristeço-me ao ver que inevitavelmente o Brasil encaminha-se para o caos. E ninguém faz nada. Absolutamente nada.

O câncer avança tomando todo o corpo. A derrocada se aproxima e permanecemos inertes.

Como um rio que em enchente lenta e gradativa sobe e avança suas águas devastando silencioso tudo em seu caminho sem nada a impedir seu avanço.

Não sei se mais maléfica é a diabetes que me consome lentamente ou se é a sanha comunista que corrói as estruturas do nosso amado país.

Inevitável é o fim que se avizinha. E ninguém faz nada. Apenas olha e espera o caos.

Não é atoa que no nosso hino tem a frase "impávido colosso".

Somos um povo forte que sequer sabe a força que tem e assiste tudo de forma passiva. Estamos escorrendo para o fundo do poço mas ninguém sequer esperneia na tentativa de esboçar uma reação que nos leve a salvação.

Somos um país de povo frouxo e covarde.

As hienas dilaceram nossas carnes rindo como se em escárnio e deboche.

Os loucos se proliferam de maneira insana e burlam as leis ignorando-as e delas fazendo pouco caso.

Já passou da hora de algo ser feito. Mas ninguém faz nada. Apenas olhamos o sol desvanecer e cair lentamente no horizonte até sumir de vez a claridade e em seu lugar ficar o breu total.

De que adiantou o grito "independência ou morte"?

A independência tão duramente conquistada hoje não passa de lembrança do que ficou.

Nossos inimigos não são externos. Infelizmente são brasileiros que se deixaram dominar ante a gana de poder do comunismo. Uma doença que precisa ser extirpada.

Quem hoje seria capaz de repetir o grito de "independência ou morte"?

Infelizmente não se vislumbra ninguém com tamanho patriotismo.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 07/09/2023
Reeditado em 07/09/2023
Código do texto: T7879795
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