Gatunos não tiram nem o padre pra compadre

 

Se os caras não respeitam nem mais os padres, o que sobra pra gente? Deus nos livre e nos acuda!

 

Pois na noite de segunda-feira, na minha cidade, Charqueadas, os amigos do alheio assaltaram a casa paroquial, roubando grana, celular e um carro. Roubaram a paróquia, o que quer dizer que roubaram o padre Miguel, um pároco muito bom, que até nome de arcanjo tem. Asssim sendo, o Senhor e o senhor me perdoem, padre, mas que baitas @#$%&s são esses marginais! Um pecado assaltar, ainda mais o padre!

 

Levaram o dinheiro que colocamos na caixinha do altar e o dízimo do pessoal! Gatunos! Larápios! Surrupiaram a nossa grana, que ajuda a manter a paróquia e auxilia nas ações que a mesma faz para quem precisa. Mas não há de ser nada, pois, como diz o ditado, tem mais Deus pra dar do que o Diabo pra tirar. Tudo vai ser recuperado, de uma forma ou de outra, o importante é o padre estar bem e com saúde. A propósito, recordo que dia 16, sábado, fará três anos que o padre Miguel Faleiro se recuperou da Covid-19, conforme publicação de sua irmã no Facebook na noite daquela data, em 2020. Ficou num estado grave, intubado e sedado por mais de uma semana, correndo sério risco de vida. Rezamos bastante aqui em casa por ele, gostamos e admiramos muito o padre. A DO RO as homilias dele, SEMPRE aprendo com elas.

 

E quanto a esses gatunos, vão direto pro inferno? Duvido, pois o amor ágape cristão é o amor supremo, consubstanciado no perdão. Ademais, não esqueçamos que Jesus foi crucificado entre dois ladrões e ainda levou junto um deles, o que se arrependeu, para o paraíso.

 

Fiquemos com os bichanos do bem, pois os gatunos do mal que os brigadianos os guardem, vigiem e protejam... Aliás, o pior é que tem um posto da Brigada Militar bem ali perto! Imagina se não tivesse? Que audácia! Tinham desmanchado a casa paroquial e levado embora pra vender! 

 

Bom, então vamos no sábado, na Igreja Matriz, orar em agradecimento por estar, mais uma vez, tudo ok com o padre Miguel e pela salvação de nossa alma e da dos gatunos. Juro! Mas não juro por Deus, que é pecado, mas sim pelas goteiras da biblioteca municipal que rezarei pela salvação dos gatunos. Que se penitenciem nas penitenciárias locais pelos seus pecados, enquanto futuras almas apenadas.