Bati em Tua Porta
Ontem eu bati em tua porta. Nela bati à procura de uma mulher “compatível”. E na compatibilidade, a admiração e na admiração o amor.
Essa busca é pelo simples, modesto e ao mesmo tempo forte, admirador e em si mesmo convincente. Nem rica e nem pobre, que possa responder-me ao amor e à sorte de amar; hábitos do mesmo modo simples, gentis... E por assim dizer doces. Boa-gente e bela, pois.
Farei votos de longa caminhada por essa calçada tendo em seu pavimento esses pressupostos de bem-viver; a cada encontro fixar-te para, quem sabe, sentir no brilhar desses olhos verdes a tua alma e com ela dialogar em silêncio sobre a identidade do sentimento que está por nascer.
03/2011 - Crônica. RA.