COMBATE AO RACISMO ENRAIZADO
NO HINO RIOGRANDENSE
Atribuir a virtude ao escravizador e vergonha ao escravo?
Um hino que machuca e feri toda vez que é tocado, cantado e reverenciado..
A vergonha não está em ser escravo, mas sim em escravizar.
A nossa homenagem do 20 de setembro é para os verdadeiros heróis da história.
.Viva aos Lanceiros Negros e sua luta por liberdade.
.Liberdade que não foi alcançada, traídos por líderes brancos e ricos,
estima-se que 600 a 700 homens negros foram cruelmente assassinados,
os que sobreviveram foram levados ao Arsenal da Marinha no Rio de Janeiro,
onde permaneceram escravizados sob a tutela do Império.
IMAGENS ►Livres Subversivas
A Revolução Farroupilha é um evento marcante na história do Rio Grande do Sul, celebrado com grande fervor no dia 20 de setembro, data em que os gaúchos lembram e honram os ideais e as lutas daqueles que participaram desse movimento. É um momento de reflexão sobre a identidade e os valores que moldaram a cultura gaúcha. No entanto, nos últimos anos, o Dia do Gaúcho também tem sido palco de protestos importantes e necessários, que buscam combater o racismo que está profundamente enraizado em algumas das tradições associadas à Revolução Farroupilha.
Enquanto os gaúchos se reúnem para comemorar com desfiles de cavalarianos, churrascos e danças típicas, é essencial reconhecer que a Revolução Farroupilha não foi apenas um movimento de resistência política, mas também refletiu as relações sociais da época. O sistema escravagista era predominante no Brasil naquela época, e muitos dos líderes e participantes da Revolução eram proprietários de escravos. Isso levanta questões complexas sobre a presença do racismo no contexto histórico da Revolução Farroupilha.
Os protestos que surgiram nos últimos anos durante as celebrações do Dia do Gaúcho são um lembrete importante de que a história não pode ser separada das questões sociais contemporâneas. As vozes que se levantam para denunciar o racismo não estão negando a importância da Revolução Farroupilha, mas estão pedindo uma reflexão mais profunda sobre sua história e suas implicações.
Esses protestos têm incentivado discussões sobre como as tradições e celebrações do Dia do Gaúcho podem ser mais inclusivas e representativas de toda a população gaúcha. Eles também destacam a necessidade de educar as gerações futuras sobre a história completa, incluindo as partes mais sombrias, para que possam compreender e combater o racismo em todas as suas formas.
É importante lembrar que o protesto não é um ato de desrespeito à história gaúcha, mas sim uma chamada para a evolução e a melhoria da cultura e da sociedade. O Dia do Gaúcho pode ser uma oportunidade para o Rio Grande do Sul e o Brasil como um todo enfrentarem questões fundamentais de justiça social, igualdade e inclusão. Em vez de apagar o passado, esses protestos nos convidam a olhar para ele com olhos críticos, aprender com ele e criar um futuro mais justo e igualitário para todos os cidadãos, independentemente de sua origem étnica ou racial.
Na nossa bandeira está escrito: LIBERDADE - IGUALDADE -HUMANIDADE. Que venhamos fazer VALER essa IGUALDADE de verdade!
#Liberdade
#Igualdade
#Humanidade
Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)
♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️
Você sabe a diferença?
Racismo: Conduta discriminatória dirigida a determinado grupo.
Considerado mais grave pelo legislador, é imprescritível e inafiançável.
Injúria racial: Consiste em ofender a honra de alguém
com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.
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