DO QUE EU VIVI

No emaranhado da mente, um labirinto de ideias,

Esvoaçam pensamentos, como folhas ao vento.

Na confusão da vida, há clareza escondida,

E segredos guardados, na alma adormecida.

No quarto desarrumado, o caos é a poesia,

Onde os versos se escrevem, sem regra ou melodia.

Cortam-se os dobrados, acertam-se os pecados,

E o coração se liberta, dos medos aprisionados.

Na praia movediça,

Onde o tempo se estende, lentamente,a alma se finaliza.

Nos raios da aurora, as noites se clareiam,

nas sombras do passado, novas verdades amanhecem.

É no meu mundo fechado, que os sonhos se perecem

E as histórias se desenham, nas telas que o tempo revela.

Entre pausas e silêncios, teço o enredo do destino,

Na tela em branco da vida, escrevo meu próprio hino.

Felix Chaves
Enviado por Felix Chaves em 14/10/2023
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