C u r i o s i d a d e

DESDE menino sou curioso. Sempre busquei explicação para o que não compreendo e nem aceito, inclusive e principalmente na área das religiões. Vejam bem, o meu pai era espírita e a minha mãe Filha de Maria. Assim fui criado, vivi a infância e adolescência, convivendo com país de crenças diferentes, estão o lógico seria que eu optasse por uma das duas ou, quem sabe, seguisse as duas. Mas como era curioso eu achava que os rituais das crenças eram desnecessários porque ambas queriam o mesmo, ou seja, louvar a Deus ou a Força Superior. Mesmo menino de calças curtas intuía que os rituais eram desnecessários e que o importante era proceder bem e dar exemplo de vida digna. Ora, se tanto meu pai como minha mãe eram ternos, bons, solidários, amorosos…., os rituais eram descartáveis. Daí ter ficado apenas com os seus exemplos e não ter optado por religião nenhuma. Mas continuei curioso a respeito delas.

Mais tarde, já adulto me casei, por amor, com uma católica (Franciscana). Nunca censurei sua religião e nem ela minha falta de religião. Essa diferença não nos prejudicou nosso amor.

Sou um homem materialista? Deus me livre. Acredito piamente em Deus, Nossa Senhora e outros santos, alguns deles não canonizados. Detalhe: falo com Deus todos os dias, com a porta do quarto trancada como Jesus ensinou.

Dei essas voltas todas para dizer que a minha curiosidade acerca das relugioes me fez acreditar que a maioria das guerras sempre é motivada pelo fundamentalismo religioso. Isso é uma verdade abissal. É o fanatismo religioso que gera muitas guerras.

Lennon tinha razão quando em Imagine pregou um mundo de paz sem relugioes e nem fronteiras. Um mundo como queria e quer Deus. William Porto. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/10/2023
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