Informação, desinformação e contrainformação...

Informação, desinformação e contrainformação...

Veículos de comunicação, jornalistas, cidadãos, governos, justiça, enfim, todos sofrem com a proliferação de notícias desencontradas em todos os meios de comunicação. Tudo torna-se banal até nos números e fatos narrados. Surgem milhares de "especialistas" para "esclarecer" o que ocorre nessas situações de conflitos deflagrados.

Todos os embasamentos surgem aos borbotões amparados em dúbias interpretações, muitas vezes mais ilações que se alastram pela mídia. Todos, longe dos campos onde se travam as batalhas.

Soluções surgem e vão se agarrando às narrativas construídas, sobre essas mesmas repetições, as quais, de tanto "martelarem cérebros preguiçosos", vão se tornando verdade.

Difícil crer no que se divulga hoje em dia, mas uma coisa é certa, estamos muito próximos da extinção eis que nos tornamos mais perigosos com o que fazemos do que aquilo que ocorria no período jurássico. A grande diferença é que eles desapareceram em um fenômeno natural, ao passo que nós, incapazes de viver na paz e harmonia, desapareceremos pelas nossas próprias ações.

Ótimo!!! O planeta seguirá seu rumo mais feliz até se tornar mais um astro deserto e incapaz de proporcionar condições de vida tal qual aqui tivemos, continuando seu destino no universo infinito.

Noam Chomsky, em seu livro "Estados Fracassados - O abuso do poder e o ataque à democracia", nos seu primeiro capítulo destaca:

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Capítulo 1 - Claro, aterrador e incontornável

Há meio século, em junho de 1955, Bertrand Russell e Albert Einstein lançaram um inusitado apelo aos povos do mundo, pedindo-lhes que "pusessem de lado" seus fortes sentimentos a respeito de uma série de questões e se vissem "exclusivamente como membros de uma espécie biológica que traz consigo uma história extraordinária e cujo desaparecimento ninguém pode desejar". O dilema com que se depara o mundo é claro, aterrador e incontornável: poremos fim à espécie humana ou a humanidade renunciará à guerra?

O risco da ruina total

O risco de destruição nuclear destacado por Russel e Einstein não é abstrato. Nós já estivemos à beira da guerra nuclear. O caso mais conhecido é o da crise dos misseis cubanos de outubro de 1962, quando, por um verdadeiro "milagre", escapamos do "aniquilamento nuclear", concluem, dois eminentes pesquisadores. Numa conferência retrospectiva realizada em Havana no ano de 2002, Arthur Schelesinger, historiador e conselheiro de Kennedy, descreveu a crise como "o momento mais perigoso da história humana". Ali se soube que os perigos foram mais graves do que todos os participantes da conferência imaginavam. Eles foram informados de que o mundo esteve "a uma palavra de distância" da primeira utilização de uma arma nuclear desde Nagasaki, nas palavras de Thomas Blanton, do Arquivo de Segurança Nacional dos Estados Unidos, um dos organizadores da conferência. Ele se referia à intervenção de Vasily Arkhipov, comandante de submarino russo que ignorou uma ordem de disparar torpedos nucleares quando seus navios foram atacados por destróieres norte-americanos, cujas consequências poderiam ter sido apavorantes.

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O importante dessa mensagem é a de que devemos, ao máximo possível, deixar de divulgar aquilo que não temos como verdade absoluta, que não sejamos o "meio" de divulgação pelo qual, os que não comungam as ideias da verdade, utilizam-nos para seus propósitos insanos.

MARCO ANTONIO PEREIRA
Enviado por MARCO ANTONIO PEREIRA em 18/10/2023
Reeditado em 18/10/2023
Código do texto: T7911432
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