A MAGIA DO PERTO

Com as malas prontas Maria Clara desfruta a alegria dos momentos que antecedem a viagem para Girassol, cidade onde moram seus pais. Serão seis horas de vôo e mais duas horas de ônibus.

Na chegada a casa dos pais, embora cansada, Maria clara sente o cheiro da grama e o barulho do riacho. A jovem se enleva com o carinho dos pais e com a simplicidade da vida no interior.

Mas o que mais encanta a jovem é a amplitude de tudo, do cafezal se estendendo pela colina, do rumor da água corrente do rio Araguaia e do campo verdejante, onde alguns animais pastam a vontade.

Toda beleza e o frescor dessa natureza trazem paz para Maria Clara, que recordando o burburinho da cidade grande, lástima os milhares de quilômetros que a afastam de tudo isso.

Pensa na tranquilidade dos pais e do pouco que precisam para a sobrevivência, sendo que grande parte do que necessitam para o seu sustento está ao alcance da mão.

Nessa hora Maria Clara pensando nas distância de tudo, na necessidade de grandes viagens para desbravar novos lugares e obter novos conhecimentos, não tem como não deslumbrar se com a vida serena do interior, com a proximidade de tudo, enfim, com a magia do perto.