FUNDO DO POÇO OU DA COVA?

Quarta-feira, 1 de Novembro de 2023.

Apesar desse nosso cotidiano um tanto quanto desagradável em que vivemos, que não pode ser considerado de marasmos, mesmo assim não há como ver de outro modo em função da repetição de fatos e acontecimentos que nos chegam diariamente. Torna-se num marasmo porque é repetitivo. Até com alguma variação. Mas no todo, é um fator torturante. Principalmente para aqueles que querem manter-se sintonizados com essas situações.

O mote atual volta-se para os comportamentos humanos. E esses não estão condizentes com a semântica de antes, haja vista que tudo parece ter saído do eixo no tocante aos aspectos que eram respeitados em décadas passadas.

Buscando-se, é claro, se conseguirá explicar tais e tantas mudanças nas pessoas. Entretanto se esbarrará em dificuldades extremas para explicar como isso se deu. Talvez, até, não se consiga justificá-las. Mas será que adiantará alguma coisa essas justificativas?

O país caiu num abismo profundo do qual, talvez, nunca mais sairá, porque esse processo foi lento, sem que se pudesse percebê-lo. Por isso mesmo seu sucesso nesse estabelecimento. Agora, não há meios e nem métodos para tal conserto.

Sintetizemos tudo numa só situação. O âmbito jurídico/judicial do país transformou-se completamente, a ponto da criminalidade e os criminosos estão dando as cartas nesse âmbito. O número de ocorrências que envolvem essa gente em desfazer as próprias leis do país, é de perder de vista.

Praticamente o Brasil transformou-se numa terra de ninguém. Não há um só âmbito que não esteja sob esse domínio. Contudo, isso não quer dizer que toda a população acoplou-se com isso. Ainda não, pelo menos. Há um contingente razoável de brasileiros que não cedem nas suas prerrogativas e convicções. Mas seus sofrimentos são e estão dobrados. Está terrivelmente difícil viver sob tais circunstâncias.

Também existe um número muito forte de pessoas que estão apelando para suas divindades, sejam elas quais forem. Não se pode insurgir contra isso, é claro. Mas dentro de uma crua e dura realidade, se essas entidades divinas tivessem que agir, já o deveriam ter feito. Não é justo que muitos sofram por ações malignas de outrem.

Enfim, quais são outras possibilidades de solução para tais e tantos imbróglios? Quem souber, puder ou quiser informar ou responder, que o façam. Todos aguardamos as devidas sugestões.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 01/11/2023
Código do texto: T7921838
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