HOMENAGEM Á MULHER

Desde os primórdios da humanidade, a mulher foi relegada a um plano inferior, servindo, na maioria das vezes, apenas de instrumento de trabalho e de prazer; raríssimas vezes encontramos na história, apologia aos feitos da mulher e quando são mencionados, em redor de sua figura há quase sempre trama, traição e deturpação de sua imagem.

Na própria Bíblia, poucas mulheres são citadas, mas as que foram incluídas, influíram de tal forma que não poderiam ser omitidas; já o Novo Testamento menciona de como a mulher foi valorizada.

Foi por intermédio de Maria que o Salvador veio ao mundo e que o nome de Jesus foi propagado pela mulher da Samaria e as primeiras testemunhas da ressurreição foram as mulheres.

Muitas delas se distinguiram na época em que viveram, mercê dos fatos circunstâncias que as envolveram, Joana D’Arc, Maria Antonieta, Lucrecia Bórgia, Cleópatra, etc.

O Brasil também produziu suas heroínas, através de sua história: Ana Nery, Maria Quitéria, Anita Garibaldi, como que, para manchar a história: a Marquesa de Santos.

Cabe destacar que o importante foi a sua luta pela emancipação; ela não se acomodou, ao longo do tempo, mas aos poucos foi conquistando espaço, fazendo valer o seu papel na sociedade, ombreando com o homem, na árdua conquista de um futuro glorioso.

Provou ela ser tão hábil quanto ao homem, na gerência dos negócios, na intelectualidade, nos esportes e em inúmeras profissões. Sexo frágil? Talvez! Já não se tem tanta certeza nesta afirmativa, pois sabemos o quanto ela é forte diante dos maiores sofrimentos ou de grandes dificuldades e sabemos também, como são frágeis muitos dos que se intitulam sexo forte quando se vêm diante das mesmas dificuldades.

Só o tempo mostrará qual dos sexos é o mais capaz, entretanto seria bom que essa preocupação não existisse e ambos caminhassem lado a lado, para as grandes realizações, pois apenas foram feitos diferentes por Deus, na sua conformação física, sendo que de resto são perfeitamente iguais.