Cadeira de balanço
Um dia hei de repousar na tranquilidade dos deuses nórdicos, protegido por Odin, observando o passar do tempo, depois de vastas guerras.
Receberei a visita de Freya, onde tomaremos glögg, bebida quente, nos dias amenos. Lembraremos da nossa linda juventude, mas sem esquecer da bendita velhice.
Procurarei viver no silêncio e inspiração de Braggi, sentado numa cadeira de balanço, vendo o bailar das ondas do mar.
Não terei internet nem TV, nada que me traga notícias tristes e assuntos banais. Somente a natureza há de caber, porque o que tinha para ser feito, até lá, será feito.
Meus cães, minhas companhias. Um longo cochilo após ao meio-dia, A brisa a invadir minha janela em sorrisos e a vida a passar lentamente...
E nesse regozijo nórdico, farei minha última crônica, licença poética a Fernando Sabino, mas com total alegria da “Negrinha” que se fez felicidade pelo seu humilde aniversário, assim serei eu; feliz pela paz de espírito.