Cadeira de balanço

Um dia hei de repousar na tranquilidade dos deuses nórdicos, protegido por Odin, observando o passar do tempo, depois de vastas guerras.

Receberei a visita de Freya, onde tomaremos glögg, bebida quente, nos dias amenos. Lembraremos da nossa linda juventude, mas sem esquecer da bendita velhice.

Procurarei viver no silêncio e inspiração de Braggi, sentado numa cadeira de balanço, vendo o bailar das ondas do mar.

Não terei internet nem TV, nada que me traga notícias tristes e assuntos banais. Somente a natureza há de caber, porque o que tinha para ser feito, até lá, será feito.

Meus cães, minhas companhias. Um longo cochilo após ao meio-dia, A brisa a invadir minha janela em sorrisos e a vida a passar lentamente...

E nesse regozijo nórdico, farei minha última crônica, licença poética a Fernando Sabino, mas com total alegria da “Negrinha” que se fez felicidade pelo seu humilde aniversário, assim serei eu; feliz pela paz de espírito.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 02/12/2023
Código do texto: T7945513
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