Prisão sem muros

Certa vez um gigante chamado Áthilos conversava com um anão, o Pítholus e isto tudo em um reino bem longínquo. Eles debatiam uma questão, cuja envolvia a liberdade e a escravidão. Então, chegou uma coruja sagrada que todos conheciam como Inthêrius e ele indagou a pergunta já com uma resposta:

- Vocês sabem como é viver em um sistema chamado sociedade?! Ela é uma prisão sem muros, onde todos somos escravos e nos achamos livres.

Ninguém acreditou na coruja e seguiram suas vidas até chegarmos no século Xl...

A internet é realmente uma ferramenta útil e com ela todos podemos descobrir de tudo, falar de diversos assuntos e usar por infinitos meios produtivos e revolucionários. Porém, pessoas ruins utilizam como armas imundas de manipulação e com isto constroem prisões sem muros reais, mas feitos de inteligência artificial e nela conseguem a tirania na sociedade. Sabendo de tudo que todos se sentem atraídos, eles montam ratoeiras como celulares para cada indivíduo e assim, a sociedade perpetua a escravidão que ninguém se dá conta.

Dessa maneira é evidente que a tecnologia chega como uma alienação em mentes vazias e que nada sabem de fato, pois da maneira como conduzem a falsa liberdade mascarada como um futuro deturpado, é inerente despencar pelos conceitos da emancipação do poder sobre o poder.

Ao colocar um rato para se exercitar em círculo rotatório constante (livros), ele vai rodar e uma hora vai chegar na exaustão. Porém, quando colocamos ratoeiras (celulares, computador e internet) com atrativos que viciam, os roedores sempre vão retornar e assim, temos êxito na captura. Com isto, a malandragem se inicia e não é necessário matar o escravo, pois necessita-se que ele trabalhe para alimentar o sistema manipulador.

O que mais se leva em conta são inúmeras cobaias para experimentos e com isto, se intensifica a escravidão em um elo tipo bactéria do mal. Sabemos que é até exagerada a comparação com bactéria e chega ser antiquada, mas todo conhecimento tecnológico não é apenas uma bactéria e sim, um vírus que nunca mais terá fim.

A rede dos e-diotas nada mais é que uma prisão sem muros e para os escravos se libertarem, basta desligar os aparelhos das tomadas elétricas e se dedicarem aos livros que ainda existem e não estão sendo queimados feito no nazismo.

Para todo bom entendedor, aquele conceito antigo e a não observância para argumentos ou diálogos com o conhecimento trocado, faz de todos os ratos tão tolos e incapazes do óbvio da razão.

Finalizando com persistência e paciência, teremos uma ênfase na exatidão para garantir aos jovens um mundo melhor e com uma possível cura das correntes tecnológicas.