O menino sorveteiro e o brinde especial

Vejo pela vidraça passar na rua o menino sorveteiro gritando: “Compre um de leite, de cocô ou de frutas e ganhe de brinde uma caixa de felicidade”! Curioso pensei felicidade? Acenei lá de cima já que estava 5° andar queria comprar pra ganhar o brinde. Não deu outra fui atendido, quando chego no portão o garoto estava lá. Pedi dois de cocô, e dois de frutas na espera do brinde que logo ganharia, o menino tirou da sua sacola três caixinhas uma vermelha, outra amarela e a última verde. Antes que dissesse algo o menino falou: “O senhor não deve abri-la agora somente em casos especiais a vermelha quando estiver triste, amarela quando estiver só, a verde quando estiver perdendo a esperança. Pensei fui enganado por um jovem sorveteiro mas colaborei com seu orçamento do dia. E lembrei da história do filho de um grande industrial da Inglaterra que mandou este fazer um estágio com um Monge no seu mosteiro que ficava na Suécia. O rapaz para fazer a vontade do pai foi ter com esse monge ermitão. Assim que chegou foi recebido pelo velho mestre no simples porto onde sua embarcação ancorou. Durabilidade do curso um ano, já passado dez meses sua atividade resumia a ajudar o monge a tratar dos animais, fazer as orações e mais nada. Pensava que vou dizer a meu pai que aprendi? No último dia depois de realizar todas as tarefas foi com o monge no pequeno porto para retornar. O monge entregou três caixas pequena que parecia de fósforo, e disse: A vermelha só abra quando estiver triste a ponto de não acreditar em mais nada, a amarela quando sentir que perdeu todos os bens e ficaste pobre mesmo, a verde guarda em cima do guarda-roupa e só abra ela quando já perdeu tudo não tem ajuda da família e dos amigos. Curioso não suportou e abriu bem antes as duas caixas a vermelha e a amarela, para sua surpresa todas tinham um pedaço de papel escrito (DÁ UM TEMPO AO TEMPO). Nervoso por ter perdido tão tempo só para obter aquilo nem quis ver a escondida no guarda-roupa. Passou muitos anos, seu pai veio falecer, a indústria entrou em concordata, a mulher com filhos foram morar com os pais, a sua casa penhorada tinha que em breve ser desocupada, sentado no sofá da sala de cabeça baixo não sabia que fazer lembrou da caixinha verde que tinha posto em cima do guarda-roupa, ao abrir o mesmo bilhete mas agora dizia: “Calma tudo vai passar”!

Moral da história: “O TEMPO É SENHOR DA RAZÂO” (Dá UM TEMPO) Tudo vai passar!!!!!

Jova
Enviado por Jova em 17/01/2024
Reeditado em 17/01/2024
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