A bola verde

No alto da varanda ela se ver sozinha ao crepusculo luar. Todas as casas vizinhas estão com luzes acesas, os cachoros latem feito loucos por atenção e o vento entra gelado nas residências.

A pista está molhada com a água que desconhece por ter passado o dia em claro enfurnada dentro do conforto de sua casa: arrependida já por não ter visto o dia brilhante ir embora.

Os meninos na rua lhe chama atenção jogando entre eles uma bola velha verde gasta pelo tempo; outrora, um sozinho, na rua brinca e entre um chute e outro declama para o amigo mais velho "já já é natal né?" e o outro confirma.

Admirada com a brincadeira recorda de tempos atrás, de natais passados e de como a vida mudara magicamente em alguns anos.

Escuta a pancada. Um carro estaciona ao lado da árvore arbustosa do outro lado da rua. A pancada? O menino lançara a bola para a frente e batera na porta fortemente, do carro cinza estacionado. - Depois de alguns chutes,- o carro se desloca para outro lugar, fugindo para não ser atacado novamente e lá se fora, rua acima.

Despediram-se os garotos. Um fora tomar banho para sair, o outro só Deus sabe e a brincadeira encerra-se.

Regiane s Vieira
Enviado por Regiane s Vieira em 24/01/2024
Código do texto: T7983742
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.