As Guerreiras Mágicas de Rayearth, criadas na década de 1990 pelo grupo japonês Clamp, marcaram época com seu charme irresistível, sua inocência e sua ética irrepreensível. Da esquerda para a direita: Umi, Hikaru e Fuu. 

 

As meninas heroínas

 

Trata-se de uma linha que tem relação com o gênero dos super-heróis mas com um grande diferencial: em vez do culto à violência, do cinismo, da teratologia, da feiúra, da amoralidade, do ódio, vemos uma vertente de doçura, amor, compaixão, humor e sabedoria 🦉. E o charme feminino, que não se vê por exemplo na abrutalhada Mulher Maravilha da DC.

Para se interessar pelo mundo das meninas heroínas, esqueça os super-heróis tradicionais que você talvez acompanhe há muito tempo e que nem são literários no sentido de suas histórias terem conteúdo. Pelo contrário, são sinônimo de caos.

Eis portanto a alternativa para as séries violentas e estúpidas tipo Liga da Justiça, Vingadores, X-Men, Watchmen, Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball e companhia. Incluamos aqui essa aberração de Pokémon, que não passa de briga de galo.

Procure conhecer as Guerreiras Mágicas de Rayearth, as Tokyo Mew Mews, Tinkerbell, as Papermasters (de "ROD"), as Sailors, a Patrine, Kim Possible, Tsunemori Akane (da série "Psycho Pass"), a Ladybug, a Rapunzel, o Clube das Winx, as Witch, a Menina da Sexta Lua e outras que hoje povoam a mídia. É pelas meninas heroínas, com sua inocência e autenticidade, que o verdadeiro heroísmo, que vem pelo coração e não tem nada a ver com fazer esgares de ódio, pode redimir e redefinir o universo dos super-heróis hoje dominado pela sordidez.

 

Novelas com heroínas criadas pelo autor.