Covardia Extrema

SINTO em pleno carnaval voltar a tocar num fato que não tem nada com a folia. No entanto, quem é libertário e defensor dos direitos humanos e da democracia, também da honra e das mulheres, não pode deixar de, em qualquer momento, expressar sua repulsa quando toma conhecimento de atos de covardia, agressão e truculência.

Foi asco que senti quando revi pela tevê um trecho da reunião do então presidente Bolsonaro com seus ministros planejando um golpe de estado para ficar no poder. Num dado momento o tenente cloroquina resolveu, como é do seu costume atacar uma mulher (só é valente nesse tipo de agressão, no peito a peito é tchuca-tchuca), a ex-presidenta Dilma Rousseff. Relembrou o fuzilamento de um general em Cuba que teria se urinado na hora da execução e disse babando de ódio e covardia: “Não tem essa de fodão. Não tem a fofona de uma ex-presidenta que diz ‘Ah, fui torturada 30 dias’. Dilma enfrentou choques e pau de arara. Saiu integra e sem denunciar ninguém. Esse cloroquina é um covarde que cultua como ídolo um torturador, o coronel Austrália.

Mas o que mais me revoltou foi o silêncio conivente de todos os ministros, principalmente os militares. São todos covardes. Sou um homem velho que anda com dificuldade amparado numa bengala, mas na minha vista ninguém agride uma mulher sem que eu proteste. Não sou covarde. William Porto. Inté,

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 12/02/2024
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