Coragem não precisa sorte

O trabalho no campo é realmente difícil especialmente Para alguém que não está habituado, é mais difícil ainda. Eu sei da história de um rapaz que não ficou de braços cruzados esperou a sorte bater em sua porta; ele saiu ao encontro dela; e achou-a em um lugar que jamais um jovem como ele procuraria.

um jovem culto, que queria desesperadamente correr atrás do seu objetivo queria andar com as suas próprias pernas. Para isto, começou por um caminho, que parecia ser o mais difícil foi a uma fazenda, procurar trabalho

E chegando lá ele ficou sabendo, o que seria, preparar terra para o plantio

Ele recebeu uma enxada, uma foice, e um facão. Ele pensou para quê tudo isto, se eu sou um só? Nem pelo menos pensou no fato de nunca ter pego em uma peça daquelas; Não, ele pensou ainda Eu só tenho duas mãos, como vou usar três ferramentas? Mas o jovem estava decidido a trabalhar e foi; eu imagino que ele pensou –eu vendo como outros fazem, eu consigo; pois é assim que pensam as pessoas que tem vontade.

O feitor disse para ele – vai fazendo isso ai. Deixou ele sozinho, não tinha com quem se orientar; Ele tinha motivos para as suas dificuldades,foi criado em cidade grande, e passou a maior parte do seu tempo estudando,

O jovem não entendia nada daquilo! Mais tarde veio alguém.

Ao se aproximar, viu que era uma linda morena.

A morena com os pés descalços, ele viu que era linda.

Com vestido simples e pés no chão, sua beleza era natural

Não dispunha de nenhum assessório ela disse – deixei o cavalo ali.

O jovem perguntou precisa de ajuda? A jovem linda – estou precisando sim.

O meu cavalo não quer andar e eu não posso deixá-lo aqui no mato.

Aquele jovem cheio de boa vontade, saiu e foi com ela até ao local onde o animal empacou;

Quando ele tentou puxar o animal, ele percebeu que uma enorme cobra, estava envolta na pata dianteira do pobre animal, e mordendo-o incessantemente deixando-o praticamente imóvel. pensou um pouco no que fazer, e decidiu – aguarde aqui, e correu ao local onde deixara a ferramenta, pegou o facão, e com o facão em punho decepou a cabeça da fera. Tendo libertado o animal, a moça foi embora. Apesar de o animal estar ferido. Mas não era só a moça que estava com problema, ele também estava. Quando o fazendeiro soube do salvamento de sua filha, ele mandou selar outro cavalo, e foi falar com o salvador. Chegando perto, viu que o seu novo operário estava deitado a sombra de uma Arvore de Ipê, e ao chegar, o jovem antecipou-se – sei que o senhor vai falar, e eu não posso tirar sua razão; mas eu estou aqui deitado, porque não posso sair antes do feitor aparecer, não fosse isto eu já teria ido falar com o senhor; eu sai a procura de trabalho, e aceitei este,

Mas eu nunca fiz esse tipo de serviço! – tudo bem, já falou tudo, agora pode me ouvir? – Ouvir o senhor me dizer que não sirvo, isto eu sei! – Sabe não rapaz, você pensa que sabe! Você serve sim, tanto serve, que hoje defendeu minha filha. – Não sei do que está dizendo! –Sabe sim, foi você quem matou a cobra, ou não foi que estava enrolada na pata do cavalo dela? – Sua filha?

Sim minha filha. –Me perdoa coronel mas isto não fiz por ser sua filha, até porquê, eu nem sabia que o senhor tinha uma. –É mais eu tenho, e devo esse ato de Bravura a você. –Agora então eu posso ir embora? –não porque? O que o rapaz não sabia, é que o patrão estava atendendo a um pedido de sua filha que sendo uma já mulher de vinte, teria sua própria opinião; -Pai, aquele rapaz não é um lavrador, o senhor não observou suas mãos, sua maneira de se expressar, ele não é gente do interior! E foi pelo interesse da filha que o fazendeiro fez todo o empenho em – Rapaz você é um sujeito de sorte; -não penso assim, eu tenho coragem não preciso de sorte! –vai, Junta sua ferramenta e vamos conversar, tenho certeza que você mesmo vai descobrir o que dá para você fazer aqui. É corajoso, inteligente, aqui tem um lugar para você. Quanto ao resto falaremos em outra oportunidade.

jômuniz
Enviado por jômuniz em 03/01/2008
Código do texto: T801007
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