O engenho

Era lá naquele engenho velho onde agente brincava Era bem no escondido um lugar quase perdido! A mãe dela não se incomodava nem a minha

E não perceberam que agente cresceu. As brincadeiras e os desejos foram mudando. Mas de um jeito ou de outro, continuamos brincando um dia a mãe dela – O que á com você? parece estar inchando! Vou levá-la ao médico, e foi levou-a a uma consulta, e os exames comprovaram que ela não estava doente, e sim grávida; e a mãe escondeu enquanto pôde, mas chega uma hora que não dá mais. O pai virou fera quando soube. andou a minha procura como se caça bicho para matar. eu não tinha como enfrentá-lo; morrer eu não queria, matá-lo eu não podia, e como só avia três opções, matar, fugir, ou morrer. eu fugi, mas não deixei de me comunicar. dez anos se passaram ela esperou-me todo esse tempo! me escreveu muitas cartas de amor; a ultima carta, dizia que o pai estava muito doente, e queria me ver, e eu voltei; o velho me chamou bem perto dele e disse estou a quase um ano nesta cama deitado sobre o meu orgulho; tenho pensado muito no mal que causei as pessoas inclusive a minha filha e a você. Pelo que sei, vocês se comunicam! é um sinal de que gosta mesmo dela;-O senhor não está certo eu não gosto dela esse expressão não condiz ao sentimento que eu tenho pela sua filha, eu a amo, e foi em nome deste amor que fiquei fora todo esse tempo, o senhor está vivendo e eu tambem. –É bom ouvir isto, mas eu te peço case com ela, e cuide bem dela e peça a ela que me perdoe para que eu morra em paz.

O casamento aconteceu. –Nós nos casamos, e somos felizes com nosso filho E o velho ainda viveu uns meses, e veio a falecer em meus braços.

Ela perdoou o pai, e tivemos uma convivência pacifica enquanto ele viveu Claro, após a minha volta.

jômuniz
Enviado por jômuniz em 03/01/2008
Código do texto: T801528
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