QUE SERÍAMOS SEM FÉ? DOMINGO DE RAMOS.

Quaresma, tempo de penitência, a mesma de Quem sem pecado algum por ser Deus, feito homem para a celebração inglória e sem recepção definitiva ou parcial, do aspirado resultado por Ele, reconhecer a criatura vinda de seu pai, o irmão da criação como um igual, pelo amor incondicional de uns para com os outros.

Faz tempo Jesus abre o palco dos tempos para ser conhecido pelo símbolo da Cruz, nos poucos dias antecedentes à ressureição.

Sua entrada entre ramos recebidos acenavam com o verde da esperança que não se extinguiu de vez. Sementes de fé vieram também desenhar um futuro de agonia e êxtase pelos quais passam seus filhos Nele acreditados, na sua mensagem pela Fé ao Rei, ao Ungido.

Que seríamos sem sermos fé? Nada, que parte do nada ao nunca, e se perde no abismo do impossível. Nenhuma consistência palpável, ausência total de consolidação. Imaterialidade.

Por quê? Por nada sermos além de matéria se fé não fôssemos. E se tudo acaba em matéria menos o que é imaterial, temos o que flui e se torna etéreo, o pensamento, a alma, nosso legado. O que deixamos quando vamos em espírito para o definitivo encontro com a paz do Cristo. E se somos legados da fé do último e maior personagem da história humana por ser Deus, na Trindade, Jesus de Nazaré, somos muito mais, por sermos fé no Filho de Deus, Ser Humano como nós, mas único, e assim sofrido e lembrado.

Quem leva consigo Jesus, entranhado em seu interior, é mensageiro de seu martírio e amor, ensinando a fé que nos deixou, mostrando força e coragem, alegria de vida a reproduzir sua escola, sem restrições, entregue à certeza que só os incertos elegem como dúvida.

Ele não era um Messias temporal, político, libertador passageiro, mas o grande libertador do pecado, raiz da erradicação de todos os males. Então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado humildemente em um jumentinho. Mostra ser a expressão da pequenez terrena.

Não era Ele Rei deste mundo, mas dos mundos , da Eternidade!

Assim o Domingo de Ramos dá abertura à Semana Santa, com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus com seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Como atingirmos algo sem em algo acreditarmos? Um ideal? Uma profissão de certezas Naquele concentrador da divisão do tempo? Sucessos, vitórias materiais, fortunas? Seria muito? É pouco. Somos finitos materialmente.

Eu Sou o Caminho, A Verdade, A Vida, foi lacre terminativo que só a FÉ pode resgatar, entender e subidamente COMPREENDER COMO A VERDADEIRA PAZ, A PAZ DO CRISTO, onde nenhuma dúvida mais existirá se por Ela caminhamos esse Augusto Caminho.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 24/03/2024
Reeditado em 24/03/2024
Código do texto: T8026706
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