LISONJA

Francisco de Paula Melo Aguiar

Não se fala mais tanto como antigamente na semana santa como "santa" semana que teve início ontem com a missa de Ramos.

O negócio agora é a festa dos pré-candidatos de todas as ideologias em busca de dias melhores e enriquecimento sem motivo para suas clãs.

Esta é a palavra da ordem do dia dos grandes que querem o poder político a qualquer custo e dos pequenos e nanicos querendo lá chegar.

Os elogios falsos, fogem da gramática e dos dicionários manipuladores nas justificativas dos pré-candidatos a prefeitos, vices e a vereadores.

A hipocrisia está no ar porque todos e todas pré-candidaturas tem perguntas e respostas prontas para jogar lama no ventilador alheio e sujar o espelho que ouve tudo em silêncio e nada reclama.

Assim, ainda que por analogia "é a prova de uma mente inferior o desejar pensar como as massas ou como a maioria, somente porque a maioria é a maioria", segundo Giordano Bruno (1548-1600), teólogo, filósofo, escritor, matemático, poeta, teórico de cosmologia, ocultista hermético e frade dominicano italiano condenado à morte na fogueira pela Santa Inquisição.

E aja elogios ao pé do ouvido do já está eleito. Do pode comprar o paletó para tomar posse.

Quem está achando bom são os esquecidos e esquecidas das comunidades, que agora estão sendo lembrados pelos novos "capitães do mato", via o aliciamento de vinte reais, lanches e ônibus de graça para levar e trazer para os locais das filiações e ou pré-convenções partidárias.

É assim que se enche os ambientes de tais festas dos pré-candidatos.

E o foguetório é grande, porque faltam ruas e avenidas para esconder os ônibus que trazem e levam os aliciados e famintos na onde festeira dos pré-candidatos, desconhecidos como sempre, porém, com os bolsos cheios de reais com vontade de dar e não encontra a quem.

Tem pré-candidatos para todos os gostos que acham tudo bonito e lindo, como se fosse festa de aniversário do primeiro filho, em busca de ganhar presentes dos convidados.

A hipocrisia sempre se veste de lisonjas e bajuladores, porque esse tipo de gente "ama" o próprio bolso, por isto são capazes de quaisquer atrocidades, desde que tirem vantagens às custas do sacrifício alheio. E em não tirando vantagens ou lucros, tramam e executam vingança de qualquer modo ou maneira.

E os discursos são ilariantes, nunca se ouviu tanta hipocrisia no ar.

A bajulação está no ar em todas as ideologias e naipes dos baralhos da politicagem nacional até o dia da eleição.

Está em alta antes, durante e depois do período pré eleitoral e eleitoral a profissão de puxa-saco, bajulador...

É tempo de traição de Judas a procura de resolver os problemas dele em cima do povo que se deixa ser manipulado por vantagens relâmpagos do período pré eleitoral e eleitoral à vista, e ainda assim, se exige a erradicação da dengue, etc, analfabetismo, segurança, desemprego, etc., como temas de discursos de palanques decadentes de tudo.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 25/03/2024
Reeditado em 25/03/2024
Código do texto: T8027128
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