Vamos tomar um café?

Uma parte do ser, pede ao outro que vá embora, feito um furacão levando tudo consigo... as pequenas e grandes alegrias, os risos, e tudo aquilo que remete o prazer de sua companhia. Outrora, pede aos céus que o ser amado fique, e permaneça o enfadonho sentimento de morder e assoprar, uma ferida medonha, que não se quer curar, e vai roubando aos poucos boa parte de si.

Curiosa e emblemática loucura essa, de gostar daquilo que nos envenena. Hora estamos sóbrios e nem tão reticentes à dor; hora estamos presos à loucura do êxtase que nos consome a aura, por uma mísera dose de prazer e fim.

Perceba, se o "amor" que te afaga e beija é o mesmo que te tira o chão e entristece... ora, o que é sensato abraçar primeiro?

Pergunta difícil, visto que ambas estão intimamente ligadas dentro do mesmo peito...

O clichê é bem verdadeiro, meu caro:

"aquilo que não te mata, te fortalece..."

Segue o fluxo natural das coisas;

dá livre acesso ao que te faz bem;

vira as costas para o que não acrescenta;

expecta menos do que o previsto;

aceita alguns cafés amargos (eles são necessários);

adoça o sorriso, que os males são passageiros e sempre, SEMPRE ensinam.

Viver é um emaranhado até bonito, dependendo do ponto de vista de cada um.

Só depende de você...

Carpe Diem!

Brenda Botelho
Enviado por Brenda Botelho em 28/03/2024
Reeditado em 28/03/2024
Código do texto: T8029703
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