🗣🔷 TECENDO RELAÇÕES: A DANÇA DAS PORTAS E e CAMINHOS 🔷

Por Carlos Henrique Musashi 31/03/2024

No intrincado cenário do ambiente de trabalho, somos todos dançarinos em uma coreografia sutil. Cada passo, cada gesto, reverbera através dos corredores e das almas que compartilham conosco o palco da rotina. E, como em toda dança, há escolhas a serem feitas: abrir portas ou fechá-las, criar caminhos ou bloqueá-los.

Susan Cook, a cientista e escritora, nos presenteia com uma verdade profunda: "Quanto mais portas você abre para outras pessoas, mais caminhos cria para si mesmo." Essa é a essência da sinfonia que ecoa entre colegas, líderes e subordinados. Quando estendemos a mão, quando compartilhamos conhecimento, quando apoiamos, estamos, na verdade, tecendo uma rede invisível de oportunidades.

Mas, como em toda dança, há também os passos errantes. Aqueles que, deliberadamente ou não, prejudicam os outros. Espalham boatos como brasas ardentes, queimando reputações e minando a confiança. A inveja, essa sombra traiçoeira, se insinua nos bastidores, corroendo o caráter daqueles que a abraçam.

E aqui está o paradoxo: o que fazemos com o outro, cedo ou tarde, retorna a nós. Como um eco, como uma maré que traz de volta o que lançamos ao mundo. A confiança, outrora sólida como granito, se esvai. As portas que abrimos se fecham, e os caminhos que criamos se desvanecem.

Se você ocupa um cargo de mando, de gestão, de confiança, lembre-se: sua dança é observada atentamente. Seu comportamento inspira ou enoja, e o julgamento é implacável. Aqueles que seguem seus passos esperam congruência, integridade e liderança. Afinal, a dança não é apenas sobre movimentos graciosos; é sobre a harmonia que permeia todo o espaço.

E se você é um simples colaborador, saiba que sua dança também importa. Cada gesto, cada palavra, reverbera na sinfonia coletiva. As portas que você abre para os outros podem ser a chave para seus próprios caminhos. A confiança depositada em você é um tesouro frágil, mas valioso.

Assim, dançamos. Entre portas e caminhos, entre escolhas e consequências. Que nossa coreografia seja digna de aplausos, que nossos passos inspirem e que, ao final, possamos olhar para trás e ver que, mesmo no palco efêmero do trabalho, deixamos um legado de conexões e respeito.

Que a dança continue, e que as portas permaneçam abertas para todos nós. 🌟