HÁ 114 ANOS ATRÁS... Francisco Cândido Xavier. 15h30min.

No Domingo de Páscoa, não tivemos o tradicional almoço, reflexo ainda da longa pandemia, mas, tão somente um singelo café da tarde, em que parte da família veio,

inclusive o neto Lucas, que estava na Irlanda, regressou de lá junto com sua namorada, Maria, a gente falava e ele traduzia. Foram momentos descontraídos, filhas, genro, netos e bisnetas...

Agora, sim, escrevemos algumas palavras sobre este personagem, que aliás já escrevemos vários textos sobre ele. No longínquo ano 1910, no dia de 02 de abril, nasce mais uma criança em nosso país, na cidade de Pedro Leopoldo, este menino seria “diferente”, pois, seria um dos maiores sensitivos, que ganharia fama nacional e mundial.

Via de regra os grandes Missionários, nascem em condições humildes, com extrema carência financeira e este não foi exceção. Órfão aos cinco anos, teve a desventura de ser entregue aos cuidados de sua “madrinha”, Dona Ritinha, que em lugar de ser sua segunda mãe, o tratava com desamor, e muitos sofrimentos, diante dos sofrimentos infligidos, começou a ver o mundo do lado de “lá”, quando começou a “ver” sua mãe, Maria João de Deus, que diante da sua triste vida, dava a ele, palavras de carinho e consolo, que tivesse paciência e perdoasse os atos de extrema ignorância de sua madrinha.

Não muito tempo depois, seu pai, João Cândido Xavier, se casa novamente, Dona Cidália e “recolhe” os filhos “doados”, nove filhos, e os reúne novamente com sua nova mãe, que teve mais cinco filhos, esta, sim, fez o papel de mãe, a este filho “adotivo”.

O menino cresce, bem cedo, - doze anos – começa a trabalhar numa indústria de tecelagem, mais tarde no comercio para ajudar a família, pois o seu pai era um simples vendedor de bilhetes de loteria, com parcos ganhos. Por uma série de motivos, não concluiu o curso primário, entretanto, quando tinha 23 anos, foi convidado em 1933, pelo Dr. Rómulo Joviano para função de escrevente datilografo, até 1950, quando se aposentou por invalidez, devido a uma doença nas vistas, o tempo era curto para ele, na mesma data – 1950 – funda o Centro Espírita, Luiz Gonzaga. A sua mediunidade aflora cada vez mais, com destaque a psicografia, ganha destaque em sua vida, aos 22 anos é impresso, pela Federação Espírita Brasileira, o seu primeiro livro: O Parnaso de Além Túmulo, uma coletânea de versos de poetas brasileiro, e portugueses.

Em 1959, a conselho médico se muda para Uberaba, onde morou durante 43 anos até o seu desenlace.

Foi uma longa vida dedicada ao labor do bem, em que a palavras CARIDADE estava sempre presente, nos deixando um legado de inolvidável valor, pois são perto de 500 livros, Filosofia, Ciência e Sentimentos de Religiosidade. Numa tarde festiva, pois o Brasil se sagrava mais uma vez campeão de futebol do mundo, dia 02 de junho de 2002, no Japão, ele “parte” aos 92 anos, deixando seu legado de Luz, de seus livros e exemplos de vida, sempre disposto a ajudar e ouvir, centenas de pessoas receberam cartas de seus entes queridos, provando aos seus familiares que estavam vivos e que a vida continua.

Abençoado seja Chico Xavier, onde estiver, pois foi a Luz que veio para iluminar nossos caminhos. 16h08min. Curitiba, 01 de abril de 2024 – Reflexões do Cotidiano – Saul

Em tempo: livros de destaques, Há Dois Mil Anos, 50 Anos Depois, Ave Cristo, Renúncia e Paulo Estevão, bem como O Parnaso de Além Túmulo.

*Nomes e datas compilados do Gloogle.

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 03/04/2024
Reeditado em 05/04/2024
Código do texto: T8033721
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