A casa que ela nasceu e os caprichos do destino

Numas das faxinas o velho álbum no fundo do baú, esquecido amarelado, com uma descrição fotos de família ela começou a foliar. Numas das páginas iniciais uma aparece uma casa de alvenaria pintada de branco, telhas francesas avermelhada escura. Mesmo depois de tantos anos a emoção toma conta e suspira fundo mesmo antes das recordações daquela fase de ouro sente gotículas mornas escorem na sua fase. Com uma das mãos tremulas, epiderme flácidas, pequenas pintas escuras pudera ao 80 (Oitenta), anos é normal ter esses detalhes visíveis com mechas esbranquiçadas já que a tintura começava desbotar . Junto com o açoite do vento que entrava pela janela do apartamento no 20º (Vigésimo), de sua neta trazia lembranças dos tempos que ela tinha 4 (Quatro) aninhos. Sentada beirando a mesa vê aquela menina brincando no terreiro, não deu tempo com rapidez ela flutuou e como se tivesse asas subiu perto das nuvens ficou cada mais pequena até sumir por completo. Olha ao seu arredor nota que tudo não passou de um sonho acordado, esta na cadeira observando a velha foto que revelava uma criança que não imaginava o destino reservava esse mundo de idoso dependente de tudo literalmente.

Jova
Enviado por Jova em 05/04/2024
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