Ser ela ser for ela

Ela nasceu de uma gravidez linda de nove meses com três quilos e duzentas gramas e tinha cinquenta centímetros. E tinha tez morena e mamou por três anos completos e tinha olhos castanhos claros e bochechas lindas e lábios belos e dentinhos espertos. E usou diversos vestidinhos, pois crescia rápido. E ela foi educada desde pequena a ler e escrever e começou a fazer palavras cruzadas e fazer sudokus. Adorava jogar dominós com os outros dois irmãos um de cinco e o outro de dez anos e todos eram muito amigos da linda e boa irmã. E ela tinha uma mania: ler histórias e contar. E até os sete anos quando iniciou o ensino fundamental tinha duzentos livros de história e pedia ao pai que comprasse mais principalmente livros de história de diversas cidades do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus, Curitiba, Varginha, São José do Rio Preto, e em suas coleções já conhecia mais de cinquenta cidades brasileiras e queria depois de conhecer as histórias das cidades saber a dos povos brasileiros e estrangeiros. E dos sete até os dezesseis anos quando terminou o ensino médio ela não parava de comprar livros e também de frequentar a biblioteca da escola e a municipal também. E depois que se formou na escola fez a prova do ENEM e prestou vestibular para uma faculdade pública para ser professora de história e passou dentre as dez primeiras colocadas. E começou dos dezessete até os vinte a faculdade e foi a melhor da turma e impar com uma inteligência enorme e eficaz. E se formou com vinte e um completos e foi dar seu primeiro dia de aulas numa escola pública que sempre sonhou desde pequena quando passava com seu pai quando nasceu. E trabalhava quarenta horas por semana e se achava abençoada por Deus por ter um trabalho tão bom e lindo. E ela não avaliava os alunos por nota e sim por presença e aqueles alunos que não tinham faltado nada tinham nota dez com ela de matéria e semestre. E a classe era de trinta crianças e dava aulas para crianças de oito até doze anos. E sentia uma felicidade tremenda e enorme com um amor que não tinha tamanho. Nada tinha preço a ela, pois seu maior sonho foi realizado. E com vinte e um anos ela queria fazer pós-graduação e fez e com vinte e três concluiu e da escola passou a receber um aumento salarial por causa do curso. Se semente que ela queria namorar e casar mais e se sentia nova e muito pura. E tinha um vendedor de tapioca que ela era apaixonada mais não tinha coragem e de se declarar e um dia ela se declarou a ele e eles se beijaram e eles foram às horas de folga dele e dela num barzinho arrumadinho e simples comer uns sanduiches e tomar um suco de maracujá. E ele falou que era professor de história só que tinha sido demitido por que a faculdade estava enxugando gastos e ele então foi escolhido a tal. E ela ouvindo tudo o que disse ele deu um conselho e pediu que ele lhe desse seu currículo, pois ia apresentar ele a um amigo da faculdade onde estudou para ver se tinha um lugar lá para ele dar aulas como ela que sonhou e venceu e dá aulas hoje na escola municipal. E então passados duas semanas ele começou a trabalhar no novo emprego e o namoro foi vento em polpa. E namoraram por sete meses e noivaram por dois anos e com vinte e cinco anos eles dois casaram. E ela teve dois filhos sendo uma menina que hoje tem dois anos e um menino que hoje tem cinco anos. E a menina se tornou uma das cabeças mais inteligentes da matemática mundial e ganhou o Nobel da área com vinte e nove anos. E o menino se tornou o maior jogador de xadrez depois do pai que lhe ensinou essa arte e que está dentre os dez maiores deste ramo no mundo. E eles quatro passaram a viver num apartamento de três quartos e duas suítes e duas garagens. E o pai e a mãe da historiadora se tinham apaixonado pela filha que alcançara tanto progresso num destino tão ousado. E ela foi eleita melhor professora e escritora da escola e do município nos últimos dez anos. E passou um terço do seu dia escrevendo poesias e sonetos que era sua área de interesse sereno e ideal. E com trinta e cinco ela está se adequando ao novo poente que se fez: ser a maior escritora da língua portuguesa e da história brasileira. E com sentido que o nutriente que abarcava sua vida era Deus e o coração que ela alcançava se exaltava em ser e crer que o amor perfeito ela se crescia em falar e de calor e ardor e crescente calma. Crer e dar que fez e fazer que o nosso passo que ela plantou que quando ensinava a seus alunos a matéria ela sentia o coração abrasar e saciar a mente saliente e crescente. E com o coração crescendo que a vida se torcia e frequente que o norte e o crescente que avilta que o sucesso que o sereno e o despertar que o reto e o correto que nossos passos se adequam a cada esse de desse que o amor verdadeiro se prova. Basta que crer que o nosso sentimento que o sentir e o bramir que o nutrir que o passo que o crer e o crescer que o abrasar e o crivar que o longe que o passo que o zás que passe que o certeiro que o hoje o longe se faz. Crescendo que o der e o dar que a maestria que o reto e o vestir retidões que o feliz e o infeliz ela sempre consertava com amor e perdão. Vastas que querer que o somar e somatório que o nutriente que o gotejar que o crescente que temos e entender que longínquos que aferimos que idos e compridos os laços que mentes voltadas a história costumam ter memórias mais chagadas e melhores que outras pessoas. Como o crescer que o retido e o convertido que ido e com verter que o vertido que o vestido que o passo e o compasso que ela enfrentava tudo com amor e carinho. Bons tempos ela vivia e sentia a alegria de sentir e ser feliz. Como o sereno que o se e que assíduo que o passo que nos fomenta que o se que humano que nos der e privar não podermos somente ter mais ascender. Crescendo que o novo amor que ela sempre nutria era mais amar de demais seu lindo marido. E ela alcançou uma alta idade e foi até os cento e vinte e dois anos sem parar. E o marido o foi vivendo até os cento e vinte e um. E já o filho conseguiu viver até os cento e vinte e três e a filha conseguiu viver até os cento e vinte e quatro. E como der e crivo ela quando morreu deixou em sua lápide a seguinte frase: que meu amor pela humanidade me faça amar demais a Deus meu Senhor e ardor. E assim a família da historiadora continua vivendo e sem fim. E o pai e a mãe são o apogeu de um coração poeta e semeador.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 05/04/2024
Código do texto: T8035661
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